Números defensivos preocupam a comissão técnica e com o fechamento da janela para a contratação de jogadores que atuam no exterior, o técnico Tite não deve ter nenhum reforço para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. O treinador reconhece que a média recente não é comum, mas terá tempo para ajustar novamente a defesa até a chegada do mais novo sonho de consumo dos alvinegros
Desde que a Libertadores acabou, a defesa corintiana sofreu apenas uma mudança. O zagueiro Leandro Castán foi negociado com o Roma, da Itália, abrindo espaço para que Paulo André assumisse a vaga. Nas demais posições, tudo igual. Alessandro na lateral direita, Chicão centralizado e Fábio Santos na lateral esquerda.
Mesmo assim o técnico Tite ganhou uma dor de cabeça nos últimos dias. Ponto forte do Corinthians no momento mais importante da temporada, a defesa não tem o mesmo rendimento no Campeonato Brasileiro. Determinante para o Timão obter o inédito título da Taça Libertadores, o setor passou a ser vazado com mais frequência no torneio nacional, fazendo a média de gols disparar.
A preocupação, aliás, aumentou nos últimos três confrontos. Primeiro, foi batido por 3 a 2, de virada, pelo Santos, na Vila Belmiro. Em seguida, saiu vencendo o São Paulo, mas permitiu a reação e acabou derrotado por 2 a 1, no Pacaembu. Já no Engenhão, abriu o placar contra o Fluminense e permitiu a igualdade nos minutos finais. Cinco gols em apenas três duelos.
Com o fechamento da janela para a contratação de jogadores que atuam no exterior, o técnico Tite não deve ter nenhum reforço para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. O treinador reconhece que a média recente não é comum, mas terá tempo para ajustar novamente a defesa até a chegada do mais novo sonho de consumo dos alvinegros.
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