O clássico contra o Santos do último domingo ainda não saiu da cabeça dos jogadores corintianos. Na reapresentação do elenco, o zagueiro Paulo André concedeu uma entrevista coletiva, apoiou o técnico Tite e disse que Neymar simula muitas faltas durante o jogo. O defensor pediu que a arbitragem passasse a punir mais o atacante nos lances em que ele tenta ‘cavar’ faltas.
“Dentro de campo ele tem direito de fazer o que quiser. Mas se fizer simulação tem que ser punido com cartão. Se ele simular duas vezes tem que ser expulso. Acho que ele simula bastante o jogo todo. E todos têm acesso a vídeo, quando isso acontece é fácil ver”, disse o zagueiro.
“Na Europa, o público é contra isso. Isso é antijogo. O que o Tite quis dizer foi que é preciso se educar na raiz. Não é erro do jogador e sim do árbitro. É com punição que você educa. Agora pergunto: qual juiz tem coragem de expulsar alguém que simulou? Tenho certeza que a partir do momento em que isso ocorrer, em três rodadas não vai acontecer mais isso. É o jogo do malandro. O jeitinho brasileiro tem vantagem”, completou.
Logo após o clássico contra o Santos, Tite reclamou das simulações de Neymar e disse que o santista dava maus exemplos aos jovens pelas simulações que fazia dentro de campo. O atacante, porém, garantiu que estava com a consciência tranquila.
Troco – Não foi apenas de Neymar que Paulo André falou nesta terça-feira. O zagueiro corintiano fez questão de rebater as provocações do lateral-esquerdo Léo, que disse após a vitória de domingo que o Santos sempre tinha sido melhor que o Corinthians. “Depois que ganha é fácil, quando perde não fala nada. Somos os atuais campeões brasileiros e da Libertadores, algum mérito nós temos”, disse.
Por fim, Paulo André ainda respondeu a Muricy Ramalho. O técnico santista havia reclamado que o Corinthians joga muito recuado, sempre atrás da linha da bola. “Eu acho que ele está errado. Fizemos dois gols na Vila e tivemos várias chances. O sistema defensivo é bom. No São Paulo, o Muricy jogava atrás, com três zagueiros e fazendo gols de bola parada, não era assim? Cada um faz o que acha melhor”, disse.
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