Desfalcados de suas principais estrelas graças aos amistosos internacionais de seleções marcados pela Fifa, Timão e Internacional faziam um jogo burocrático até que, na única grande chance, os paulistas marcaram e levaram a vitória por 1 a 0, nesta quinta-feira, no Pacaembu.
O Corinthians teve problemas ofensivos durante toda a partida, mas nos pés de Douglas e na cabeça de um zagueiro chegou à vitória. O meia bateu falta com precisão para a área e Paulo André, aos 23 minutos do segundo tempo, garantiu o suado triunfo.
O Timão mantém sua fase de ascensão. A equipe dirigida pelo técnico Tite chega a nove partidas sem perder e sobe da décima para a nona colocação, com 24 pontos, só um a menos que o rival São Paulo, que, ao contrário do Corinthians, em nenhum momento poupou seus titulares. Já o Inter volta a perder depois de seis partidas e não consegue entrar no G-4. Os gaúchos seguem em quinto, com 30, um a menos que o rival Grêmio.
A ausência dos principais jogadores foi sentida por Corinthians e Internacional durante todo o primeiro tempo. Não faltou empenho na marcação e vontade em cada lance. Faltou um pouco mais de qualidade. Bem na marcação sobre o característico jogo corintiano e com saídas rápidas para o ataque, o Colorado teve uma leve superioridade, mas sem conseguir transformá-la em vantagem no placar.
Rafael Moura, aos 42 segundos, marcou de cabeça em impedimento claro e bem marcado pela arbitragem. Muito acionado pelos laterais Fabrício e Nei, o grandalhão deu trabalho à zaga paulista, porém, sem nenhuma grande oportunidade para finalizar. Cássio, em boas e algumas desajeitadas saídas do gol, também ajudou a anular o centroavante.
O Corinthians teve muitos problemas para chegar ao ataque. Martinez mostrou habilidade em algumas jogadas individuais, mas ainda precisa de mais entrosamento com a equipe. Danilo e Douglas estiveram muito abaixo do esperado e quase não criaram. Adilson criou a melhor chance chutando cruzado para Muriel se atrapalhar e defender em dois tempos.
Com o Inter mais fechado, o Timão encontrou muita dificuldade para abrir a defesa. Faltou Paulinho. O substituto dele, Willian Arão, não conseguiu chegar ao ataque com a mesma força. Nem Ralf. Muito menos os laterais Alessandro e Fábio Santos.
Sem grandes opções no banco de reservas, o técnico Tite preferiu manter a formação corintiana no segundo tempo, mas com uma postura mais ofensiva, tentando sufocar o Inter. O Timão usou os primeiro minutos para abafar o adversário. Sem resultado. De perigo mesmo só uma lambança do goleiro Muriel, que quase entregou a bola de presente para Adilson depois de dar rebote.
Percebendo a dificuldade da equipe, o treinador sacou Adilson e colocou o meia Giovanni, fazendo Danilo atuar como centroavante. A alteração não surtiu grande efeito, mas o Corinthians não demorou a chegar ao gol em lance de bola parada. Aos 23, Douglas cobrou falta na medida para o zagueiro Paulo André se antecipar à marcação e desviar de cabeça no canto direito de Muriel.
A reação do Internacional não aconteceu. Fernandão arriscou algumas modificações, mas faltou força ofensiva. Rafael Moura continuou atrapalhando a vida dos zagueiros corntianos, mas sem receber nenhuma bola em condição de marcar.
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