quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Lateral Fábio Santos conta como foi a aventura frustrada na Argentina pela Seleção brasileira.

Confirmado como titular da seleção brasileira contra a Argentina, Fábio Santos embarcou para a cidade de Resistencia com a esperança de mostrar serviço e provar a Mano Menezes que também pode concorrer com os jogadores que atuam no exterior e ser convocado para a seleção completa – somente atletas que atuam em clubes nacionais são chamados para o Superclássico das Américas.

Voltou com o uniforme limpo – o jogo foi cancelado por falta de energia elétrica – e sem o primeiro troféu de campeão com o Brasil ou qualquer lembrança da viagem. 

“Passamos no Free Shop, mas sem muito animo pra comprar muita coisa”, disse o lateral esquerdo no retorno aos treinos com o Corinthians.

Pelos menos Fábio Santos terá muita história para contar sobre o inusitado incidente. 

“Nunca tinha acontecido isso comigo. Normalmente quando tem apagão os jogos sempre acabam acontecendo. Mas quando fomos para o vestiário já sabíamos que não ia ter jogo.”

Sem esperanças de disputar a partida, os jogadores da seleção se descontraíram. Para começar, o jantar foi servido ainda no estádio. 

“A pizza estava muito boa”, contou, rindo, o lateral.

Acostumado a contar os ‘podres’ dos companheiros no Corinthians, Fábio Santos não quis entrar em detalhes sobre o que aconteceu durante a inusitada experiência em Resistencia. Ele diz não ter intimidade com os atletas da selecão.

Mas, pressionando, acabou abrindo a boca. 

“Não é nada de racismo, no futebol a gente brinca bastante. Foi até um cara moreno, entre aspas, que falou. Essa pessoa disse que o jogo não aconteceu no escuro porque se não a gente ia entrar com três ou quatro a menos, ia complicar”, contou o defensor, arrancando risos dos jornalistas.

O brincalhão ainda provocou o argentino Martinez, parceiro do Corinthians e rival no Superclássico. Fábio Santos não quis saber da versão de que a luz teria acabado em Resistencia devido a uma suposta colisão do ônibus da seleção brasileira em um gerador – a história foi desmentida pela AFA, Associação de Futebol Argentina. 

“Não vem jogar a responsabilidade para a gente. Essa merda foi culpa de vocês”, disse o brasileiro, que afirmou que até havia condições de entrar em campo para os jogadores de linha.

Porém, mais sério, Fábio Santos explicou que os goleiros poderiam ser prejudicados pela falta de luminosidade. 

“Para os jogadores de linha estava bacana até. Para os goleiros que estava difícil. Não pode correr um risco desses, tem que estar 100%. Não é qualquer joguinho beneficente, amistoso. A gente fica chateado porque são poucas as chances de atuar na seleção e como titular

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