Como o mando de campo das fases finais do Campeonato Paulista pertence à Federação Paulista de Futebol (FPF), nenhuma equipe tem garantia de jogar o mata-mata em seus domínios. Mais do que isso: a reaproximação do São Paulo com a federação a partir da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), agora presidida por José Maria Marin, tem candidatado o Morumbi a hospedar até partidas de seus arquirrivais.
Em tese, o Corinthians, segundo colocado da competição estadual, só não teria vantagem de mandante diante do líder, que seria justamente o São Paulo caso a primeira fase já tivesse terminado. Contra qualquer outro adversário, a equipe alvinegra teoricamente usufruiria do direito de atuar não apenas com maior torcida a favor, como também em casa. A possibilidade de imposição para o Morumbi, no entanto, não assusta Tite.
"Pau dentro no Morumbi. A gente joga lá do mesmo jeito", declarou o comandante corintiano, minimizando o boato corrente. "Eu preferiria que fosse no Pacaembu. Porque se não for no Pacaembu, não é minha casa. Mas se for lá por 'n' motivos, temos que ter maturidade de jogar".
O que, sim, incomoda o treinador é a fórmula do campeonato, que prevê a decisão de vaga nas quartas e na semifinal em jogo único. "São 90 minutos para decidir um jogo. A vantagem é muito pequena, poderia ter algum benefício maior. Mas nunca vou deixar de brigar por qualquer que seja o benefício", avaliou Tite, reforçando a ideia de brigar pelo primeiro lugar do Paulistão até o final.
A próxima e penúltima partida do Corinthians na primeira fase será no domingo, contra o Paulista, no Pacaembu. O time alvinegro soma os mesmos 40 pontos do São Paulo, atrás no saldo de gols.
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