Anderson Silva seria o protagonista do maior UFC na história, em combate marcado para ocorrer no estádio do Engenhão, diante de 65 mil pessoas. O sonho, no entanto, mudou de local e perdeu a chance de bater recorde de público do evento. Pior para ele, que vai enfrentar o norte-americano Chael Sonnen na casa do rival, e também para o parceiro Corinthians, que conta com a visibilidade de seu lutador.
Apesar da menor repercussão com o combate em Las Vegas, o clube paulista afirma que a mudança de local não será prejudicial. Segundo marketing corintiano, o mais importante na relação com o Aranha é o projeto de MMA montado junto ao atleta, que inclui a academia de Anderson e o time de atletas apresentado na última semana.
“Como torcedores, é claro que ficamos chateados, mas quem define as lutas é o UFC, não há como questionar qualquer coisa”, afirmou Caio Campos diretor de marketing do Corinthians. “Mas não vemos como algo negativo a saída do Engenhão. Seria importante para o Brasil, para o público brasileiro, mas nossa parceria vai além da visibilidade da marca.”
De acordo com Campos, a visibilidade é apenas a consequência do trabalho feito com campeão dos médios do UFC desde 2011, quando ele levou o símbolo do clube ao primeiro UFC Rio, em agosto.
“Lutar no Engenhão geraria uma repercussão. Mas em Las Vegas também. Ganharmos visibilidade no exterior ou de quem não gosta de futebol, também faz parte. Mas a prioridade é trabalhar a estrutura montada com ele, a academia, a equipe de MMA e os projetos que teremos pela frente”, adicionou o diretor de marketing.
Uma das vantagens de Las Vegas será com a venda de pay-per-views, que se estima bater recorde devido à importância deste UFC 148.
O UFC 147, com Anderson x Sonnen na luta principal, estava marcado para o Rio de Janeiro, em junho, mas a falta de infraestrutura na capital fluminense acabou dividindo o card. O Aranha enfrentará Sonnen no UFC 148, em Las Vegas, enquanto a programação planejada para o Brasil segue com o local em aberto, para o dia 23 de junho.
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