quarta-feira, 18 de abril de 2012

Corinthians tem um ataque solidário.

A briga pela artilharia corintiana na temporada é uma motivação a mais que os jogadores têm hoje para buscar uma boa vitória no Pacaembu. Diferentemente de 2011, quando dependia muito dos gols de Liedson (fez 23 naquele ano), desta vez a solidariedade marca a equipe.

Para se ter uma ideia da briga, basta ver que os 37 gols no ano estão divididos entre 15 jogadores, quatro deles no topo da artilharia com quatro tentos cada: os titulares Danilo e Emerson e as sombras Willian e Élton. Logo atrás, sedentos, aparecem Liedson e Paulinho, com três.

Desde a Libertadores de 2003, quando fez 6 a 1 no Fénix, do Uruguai, o Timão não ganha de goleada na competição. Esta noite, diante de um adversário eliminado e desmotivado, Tite espera que seu ataque, subindo de rendimento nas últimas partidas, com média de dois por jogo nos últimos oito encontros, chegue ao primeiro placar elástico do ano. Marcar os gols, além de ser bom para o próprio ego dos jogadores, se faz necessário na concorrida briga por vaga.

Jorge Henrique, com dois na Libertadores, garante até mudar o estilo mais de garçom para goleador e agradar à família e ao treinador, que não se cansa de elogiar a fase de Willian.

Danilo, também com dois na Libertadores, sabe que não basta apenas jogar bem, tem de sempre estar balançando as redes por causa da forte concorrência pela vaga, com Douglas e Alex fazendo enorme sombra de olho em seu lugar.

Mais tranquilo com o fim das afirmações que seu Corinthians só ganhar por placar magro, Tite até revela algumas fórmulas que fez para o desencanto ofensivo.

Além de exaustivo trabalho de finalização, ele cobra inversões rápidas de jogadas para pegar o marcador no mano. Daí, exige que o atacante parta para o drible e a finalização. Emerson e Willian são os que estão cumprindo melhor a ordem. 
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