quarta-feira, 18 de abril de 2012

Experiência de mais de três temporadas pelo Alvinegro, Jorge Henrique agora sonha com a Libertadores.

A torcida pode até achar que o camisa 23 do Corinthians é um “moleque”, diante da ousadia de seus dribles e do fôlego para marcar e atacar com a mesma disposição.
Jorge Henrique, porém, está prestes a entrar na casa dos 30 anos. No próximo dia 23, o atacante completará sua terceira década de vida, mas não se considera um atleta “veterano”
- Aí, não! É jogador experiente – brinca o atacante, confirmado por Tite no ataque do Timão nesta quarta-feira à noite, às 21h50, contra o Deportivo Táchira (VEN).

Como é chegar aos 30 anos?


- Minha mulher quer fazer festa, mas não gosto nem de lembrar (risos). É hora de se cuidar mais, começa a doer mais o corpo. Tudo o que você fazia aos 20 anos se torna um exagero. Tem de se cuidar mais fora de campo também.


Experiência de mais de três temporadas pelo Alvinegro, onde conquistou um Paulistão, uma Copa do Brasil e um Brasileirão. Ambicioso, quer ainda o título da Copa Santander Libertadores, honra que escapou de suas mãos quando ainda era um garoto, aos 23 anos, ao participar da campanha do vice-campeonato do Atlético-PR, em 2005, que perdeu para o São Paulo.

- Não joguei a final. Participei de uns três jogos só, não foram muitos. Já esse ano tenho a oportunidade novamente, estou tendo uma sequência boa. Espero chegar à final e ter um resultado diferente do que tivemos daquela vez – lembra.

O que mudou do Jorge Henrique que foi vice da Libertadores?


Estou mais experiente, sabendo a hora de atacar e de defender, encurtando o campo. E, pelo que fiz na carreira, sou mais respeitado pelos meus companheiros do que naquela época (em 2005).


São 170 jogos pelo clube. No último, na vitória por 3 a 1 contra o Nacional (PAR), não só marcou um gol como usou a faixa de capitão pela primeira vez na carreira, devido ao rodízio promovido por Tite. Responsabilidade tirada de letra por ele, que acha que irá “rejuvenescer” a partir de sexta-feira, quando irá ao dentista retirar o aparelho odontológico que usa há dois anos.

– Quando tirar esse monte de lata da boca vou ficar mais novo, mais garoto! – diz ele, sorrindo.

Como esta se sentindo e as dores que vinham o incomodando?

Zerado totalmente, não. Sinto um pouco de dor no adutor (da coxa esquerda). Contra o Palmeiras, joguei no sacrifício, mas deu certo. Tive tempo para me recuperar. Estou quase 100%. Dói, mas não atrapalha para jogar.

Você já marcou dois gols na Libertadores espera por mais hoje.

Espero fazer mais, estou pegando o gostinho. Já que o Liedson não está fazendo, ajudo (risos).
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