Tratada como obsessão por grande parte dos torcedores do Corinthians, a Taça Libertadores da América é um sonho antigo do clube. Com a proximidade do mata-mata da competição continental, o presidente Mário Gobbi admitiu que se trata de um torneio “apetitoso”, mas minimizou a importância da conquista. Na visão do técnico Tite, é necessário esquecer a ideia de que a Libertadores é uma obrigação e precisa ser vencida de qualquer maneira.
O Corinthians participa da Libertadores pela décima vez em sua história. Nas outras nove oportunidades, o máximo que chegou foi à semifinal, em 2000, quando acabou derrotado pelo arquirrival Palmeiras, nos pênaltis. Eliminado por Flamengo e Deportes Tolima-COL nos últimos dois anos, essa é a primeira vez que o Timão participa da competição em três temporadas consecutivas.
Nas outras oportunidades, a eliminação no torneio acarretou crises e protestos violentos no clube. Em 2006, quando caiu para o argentino River Plate no Pacaembu, torcedores tentaram invadir o gramado e agredir os jogadores. No ano passado, após a queda para o Tolima na “pré-Libertadores”, nova revolta alvinegra, com direito a invasão do CT e pressão sobre a diretoria em relação ao elenco.
Questionado em diversos momentos por sua fama de “retranqueiro”, o técnico Tite quer que a equipe evolua gradativamente na competição e, assim, se imponha como um adversário a ser temido pelos concorrentes ao título.
– O Corinthians está se consolidando e precisa crescer cada vez mais dentro da competição para chegar – receitou o treinador.
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