O corintiano que reservou a manhã deste sábado para ir ao Parque São Jorge acompanhar a homenagem aos ex-jogadores Vampeta, Edílson e Fábio Luciano, multicampeões pelo Timão, não se arrependeu. Além de ter visto os ídolos colocarem seus pés na Calçada da Fama, os cerca de 200 torcedores gargalharam com o que ouviram.
Irreverentes como na época de atletas, Vampeta e Edílson roubaram a cena. Além das brincadeiras com os presentes, os baianos tiraram a manhã para contar histórias de bastidores da época em que atuavam com a camisa alvinegra.
- Fomos jogar contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia, e fizemos 1 a 0. O Edílson perdeu uma bola e quase saiu o gol dos caras. Logo depois, o Rincón mandou ele segurar mais a bola e o neguinho retrucou: "Você erra muito mais!". Acabou o primeiro tempo e começou a voar copo de água, suco...o Rincón foi com tudo para cima e eu tentei apartar, aí ele me disse: "Não vou bater nele, quero só conversar!" - disse o ex-volante.
E teve também provocações com os rivais. Vampeta, propagador do apelido "bambi", não deixou de brincar com os são-paulinos. O ex-volante chegou a dar uma cambalhota no palco, repetindo o fez na rampa do Palácio do Planalto na chegada da Seleção após ganhar a Copa de 2002.
Após contar uma história na qual levou duas "amigas" até Nazaré das Farinhas (BA), sua cidade natal, o ex-volante disparou:
- Ah meu, eu gosto mesmo. Se os bambis não gostam, podem deixar para mim - afirmou, em tom de brincadeira.
Já o Capetinha, lembrou das embaixadinhas na final do Paulistão de 99, quando o Corithians conquistou o título sobre o arquirival Palmeiras. Além de relembrar a história, o ex-atacante fez questão de imitar o lance, com a bola na nuca, para delírio dos torcedores que foram ao Auditório do Parque São Jorge.
- Claro que a violência é chata, mas eu me tornei o Embaixador da Fiel por conta daquele lance - brincou.
Mais cometido, o ex-zagueiro Fábio Luciano ressaltou inúmeras vezes sua felicidade pela homenagem, já que o clube possui inúmeros grandes jogadores em sua história.
- O jogador se sente bem com qualquer homenagem. Sei que aqui eu tive grandes conquistas, mas sei também que outros grandes jogadores merecem este tipo de homenagem. Deixar seu nome aqui no memorial, na Calçada e um clube tão grande é emocionante. Não tem como descrever a minha alegria - afirmou o ex-zagueiro que disputou 59 jogos pelo clube e foi campeão Mundial de Clubes, em 2000.
O evento no Memorial do clube foi criado em 2010, ano do Centenário. Já participaram Basílio, Wladimir, Zé Maria, Rivellino, Tobias, Zenon, Ataliba, Tupãzinho, Edu, Neto, Ronaldo, Dentinho, Palhinha e Oscar, do basquete, entre outros.
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