Invicto e ponteiro de sua chave na Copa Libertadores, o Corinthians tem uma pequena chance de chegar às oitavas com a melhor campanha da primeira fase do torneio: não basta vencer seu último compromisso do grupo, tem ainda que contar com tropeços de outros clubes. O elenco alvinegro, ainda assim, confia na probabilidade mínima de dar certo.
"É possível, temos que fazer nossa parte e esquecer os outros jogos. Estamos sempre buscando a primeira colocação. Então temos que manter esse padrão para terminar em primeiro na classificação geral", disse o volante Paulinho, que juntamente com mais nove titulares foi preservado do duelo de domingo, contra a Ponte, exatamente para enfrentar o Deportivo Táchira, da Venezuela, no Pacaembu.
No momento, o Libertad (Paraguai) é quem possui a melhor campanha, com 13 pontos ganhos, dois a mais do que o Corinthians, mas já tendo disputado todos seus jogos. Os demais concorrentes ao posto são Fluminense (12), Vélez Sarsfield-ARG (13) e Atlético Nacional-COL (11), o qual leva vantagem sobre o time paulista apenas no saldo de gols.
Se a competição terminasse dessa maneira, o adversário do Corinthians nas oitavas seria o Emelec-EQU, quarto melhor segundo lugar. Seis das oito chaves, no entanto, ainda não completaram a sexta rodada, o que mudará a classificação final. Em outras simulações, a equipe do técnico Tite pode ter pela frente até mesmo um oponente brasileiro, principalmente se fosse surpreendida pelo Táchira e terminasse atrás do Cruz Azul-MEX, que soma oito pontos.
Até a confirmação do chaveamento, resta aos corintianos fazer sua parte – e tratar qualquer possível adversário com o mesmo pensamento.
"(No mata-mata da Libertadores) tem que ter atenção, achar a postura tática correta para não sofrer gol em casa", lembra Paulinho, comparando o torneio com o Campeonato Paulista. “São dois jogos, enquanto no Paulistão, para conseguir os resultados você tem que se impor, ainda mais jogando dentro de casa”.
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