terça-feira, 17 de abril de 2012

Após gafe da Conmebol, Emerson Sheik faz na quarta último jogo como 'equatoriano'

O meia Ramírez não é o único estrangeiro do Corinthians na disputa da Copa Libertadores. A equipe tem outros dois não-brasileiros entre os 25 inscritos no torneio continental. Um deles, argentino, já até deixou o clube. O outro é equatoriano e se chama Márcio Passos de Albuquerque, mas atende por Emerson Sheik.

Parece loucura, mas na verdade é uma confusão na relação oficial da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), repleta de erros. Nela, o atacante Adriano (demitido sem ter atuado na competição continental) é argentino, e o sobrenome do volante Paulinho está grafado Becerra em vez de Bezerra. Ademais, a lista também indica o vascaíno Diego Souza como um meio-campista oriundo da Argentina. 

Relação divulgada pela Conmebol tem um único estrangeiro correto no Corinthians: o peruano Ramírez"Mandamos nossa relação normal. Se houve alguma mudança, foi da Conmebol, porque o Corinthians não mandaria a lista desse jeito, não tem nem cabimento", diz o supervisor Saulo Magalhães, responsável pelos trâmites burocráticos do time, como a inscrição dos jogadores.
Emerson Sheik aparece como equatoriano na relação da Conmebol
Crédito da imagem: Divulgação/Conmebol

Classificado para as oitavas de final, o Corinthians faz nesta quarta-feira, contra o venezuelano Deportivo Táchira, no Pacaembu, seu último jogo na primeira fase. Até 24 horas antes da primeira partida do mata-mata, o clube tem direito a fazer três modificações na lista – Adriano e o zagueiro Wallace, que rompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo, já abriram duas vagas. "Vamos mandar a lista correta de novo", avisa Saulo. 

Nascido em Nova Iguaçu (RJ), em 6 de setembro de 1978, Sheik teve sua documentação adulterada pela mãe aos 17 anos para ser aceito nas divisões de base do São Paulo – no novo registro, seu nome passou a ser Márcio Emerson Passos, com data de nascimento 6 de setembro de 1981, o que o tornou três anos "mais jovem".

A forja foi descoberta em 2006, quando tentava embarcar para o Catar com a identidade de 'gato' e acabou detido pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Por ser réu primário e menor de idade na época da adulteração, sua pena foi reduzida de três anos e nove meses de prisão para prestação de serviços comunitários ao longo de um ano e seis meses e multa de R$ 70 mil.

Nesta quarta-feira, dois dias depois de ter mais uma vez se atrasado para chegar a um treino no CT Joaquim Grava, o polêmico atacante volta a campo para fazer o que melhor sabe. Preservado do duelo de domingo passado contra a Ponte Preta, ele reforça o time diante do Táchira, em confronto no Pacaembu em que o Corinthians busca a vitória para tentar passar às oitavas com a melhor campanha dentre os 32 clubes participantes do torneio.
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