O volante Ralf esta dividido entre Corinthians e seleção, mas o camisa 5 espera agradar ainda mais o técnico Mano.

A satisfação do volante Ralf por ter a oportunidade de ser titular da seleção brasileira pela sexta vez na carreira nesta quarta-feira, às 22h, contra a Argentina, na cidade de Resistencia  é visível. Escalado ao lado de Paulinho, parceiro também no Corinthians, no jogo de ida do Superclássico das Américas, o jogador espera continuar ganhando oportunidades na equipe e balanceando a camisa verde e amarela com a alvinegra.

Para os próximos amistosos, contra Iraque e Japão, nos dias 11 e 16 de outubro, respectivamente, o técnico Mano Menezes optou por convocar apenas um atleta de cada clube brasileiro, visando evitar reclamações em relação à reta final do Campeonato Brasileiro. Ralf disse concordar com o comandante, mas avisou: continua à disposição para os próximos chamados

– Eu respeito a decisão do Mano, de chamar um jogador de cada clube para não desfalcar os times no Campeonato Brasileiro. Ele está buscando as melhores condições. Vou procurar sempre trabalhar do mesmo jeito, com os pés no chão, aproveitando as oportunidades da melhor forma – afirmou, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.

Concentrando-se “em casa”, já que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) escolheu o centro de treinamento do Corinthians para os treinos antes da partida contra a Argentina, o volante assegurou não estar acomodado por ter sido titular nos dois confrontos do Superclássico no ano passado e no primeiro deste ano, já que a concorrência pela vaga é grande e qualificada.

– Claro que é sempre bom estar na Seleção. Comigo não é diferente, quero buscar meu espaço e a titularidade, mas há sempre um respeito mútuo. Sei da minha qualidade, mas tenho de melhorar a cada dia – completou.

Além dos dois jogos contra a Argentina no ano passado (empate por 0 a 0 em Córdoba e vitória por 2 a 0 em Belém, no Pará) e da vitória contra a Alviceleste no último dia 19, em Goiânia, Ralf também foi titular da Seleção na derrota por 3 a 2 para a Alemanha, em Stuttgart, e na vitória por 1 a 0 sobre a Costa Rica, em San Juan.