O Corinthians faz nesta quarta-feira sua última partida pela primeira fase da Taça Libertadores da América, contra o Deportivo Táchira-VEN, às 21h50, no estádio do Pacaembu. Já projetando as oitavas de final da competição, o técnico Tite deixou claro que não quer enfrentar cinco possíveis adversários específicos: os quatro brasileiros (Internacional, Fluminense, Santos e Vasco) e o argentino Boca Juniors.
– Eu gostaria de evitar. Quando o enfrentamento é em dois jogos, isso tem um peso muito grande. Eu não queria pegar um time brasileiro, são equipes muito consistentes e fortes. Na Libertadores, todos crescem dentro da competição – afirmou o treinador, que depende de um empate contra o time venezuelano para assegurar a liderança do Grupo 6.
Outro exemplo citado por Tite foi o Emelec-EQU. O clube equatoriano conquistou uma classificação heroica, após vencer o Flamengo de virada nos minutos finais e bater o Olimpia com um gol também no último lance, garantindo a vaga na próxima fase como segundo colocado do Grupo 2, eliminando os rubro-negros.
Com um lugar garantido nas oitavas, o confronto contra o Táchira servirá para o Corinthians melhorar sua posição na classificação geral e, consequentemente, criar a vantagem de decidir em casa contra um número maior de adversários. Na visão de Tite, é necessário neutralizar a expectativa da torcida em torno da Libertadores.
– Vejo a importância de manter a postura e jogar bem. Jogar com a pressão de ter necessidade do resultado e manter o desempenho para conseguir melhor classificação. Coloco toda essa pressão em cima da maturidade e da expectativa que se gera em cima dela. Temos de saber administrar tudo isso – avaliou o comandante.
Fatores como a altitude e a distância da sede do adversário das oitavas de final não assustam Tite, que disse ter acompanhado “na medida do possível” os eventuais rivais do Timão ao longo da primeira fase. Porém, o treinador vê necessidade de adaptação da própria equipe, de acordo com quem o Corinthians for enfrentar.
– O Bolívar, por exemplo, tem feito pontos fora de casa e tem a experiência de jogar na altitude. Uma equipe compactada é muito difícil de enfrentar. Quando eu estava no Grêmio, dividia a equipe em dois blocos, só alguns puxavam contra-ataque. Acompanho também o Vélez, o Boca, o Nacional (do Uruguai), são todos times de grande qualidade.
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