sexta-feira, 13 de abril de 2012

Fiel Entrevista: Emerson Sheik

Um dos principais nomes da conquista do pentacampeonato brasileiro, Emerson Sheik foi o escolhido para o primeiro Fiel Entrevista do ano. O camisa 11 falou sobre a diferença que a torcida do Timão faz no estádio, sobre a emoção de vestir o manto alvinegro e sobre o que deseja conquistar no Corinthians. No final da entrevista, Emerson deixou um recado não só para a Nação Alvinegra, mas para todas as pessoas que gostam de futebol no Brasil. 

A entrega que você mostra em campo faz os torcedores gostarem muito do seu futebol. Para você, quais suas melhores qualidades como jogador? (Jessica Minati)

São as minhas características desde a época de infantil: a entrega, a garra e ajudar a equipe. Eu vinha aprimorando isso ao longo dos anos, então faz parte do meu estilo jogar forte e se entregar à equipe. Esses são os motivos de eu estar me destacando.

Qual a diferença de jogar no Corinthians para os demais clubes que já jogou? (Rodrigo Freire Ribeiro)

A diferença, além da história do clube que é muito bonita, certamente é a torcida. Vestir essa camisa e entrar no Pacaembu e ter mais de 30 milhões de torcedores assistindo, isso é motivo de orgulho para qualquer jogador que tem a oportunidade de vestir a camisa do Corinthians e representar esse clube tão querido no Brasil.

Como você lida com a pressão da torcida e do próprio clube para a conquista de resultados bons e títulos? (Patricia Ruiz)

Em toda equipe grande, a pressão existe, isso é natural. Os jogadores que são contratados pelo Corinthians são atletas que têm esse perfil de aguentar pressão e suportar tudo isso para buscar títulos, como aconteceu em 2011 no Campeonato Brasileiro.

O ambiente do Timão dentro e fora de campo é o ideal para a conquista da Libertadores? (Wellington da Silva)

De todos os clubes que eu joguei no Brasil, esse é o melhor grupo que eu já trabalhei. Pela amizade que existe, pelo respeito, pelo companheirismo e o bom relacionamento que a gente tem com a comissão técnica e diretoria. Eu tenho certeza absoluta que com a união e amizade desse grupo nos fortalece ainda mais para a conquista da Libertadores.

Qual a sensação de fazer gol num Pacaembu lotado? O que você acha da torcida corinthiana? (Carlos Cesar)

A sensação de fazer um gol no Pacaembu é difícil de descrever, não dá para falar. Só entrando lá e fazendo mesmo. Mas posso te garantir que é uma sensação muito boa. Principalmente quando está lotado, o que acontece normalmente em todos os jogos. A torcida do Corinthians sempre se faz presente em todos os jogos no Pacaembu e fora de casa.

Você se identificou com o Corinthians? E, embora seja cedo para isso, você pensa em encerrar a carreira no Timão? (Lindomar Rabaco) 

Então, eu tenho 33 anos e planejo jogar por mais três ano e meio. A minha identificação com o Corinthians e a torcida foi muito boa desde o primeiro dia de trabalho. Fui muito bem recebido por funcionários, comissão técnica diretoria e jogadores, então isso refletiu em campo para um bom desempenho e com o carinho do torcedor corinthiano. Então, precisamente, esse seria um grande clube para eu encerrar minha carreira.

Qual a formação que te ajuda mais em campo e que você prefere jogar? (Lucas Barbosa)

Essa parte tática fica mesmo para o treinador que é o Tite, que é muito competente. Então a gente procura não se envolver muito nisso. Jogamos conforme o treinador pede, mas é lógico que a gente tem a nossa preferência. Mas aqui a gente acata ordens e tenta sempre fazer o melhor para o desempenho do grupo. 

Qual você acha que foi o seu melhor momento até agora no Corinthians? (Alison Luiz)

A conquista do título brasileiro do ano passado. Esse foi o melhor momento pra mim e tenho certeza que pra muitos aqui dentro, jogadores, comissão técnica e funcionários. 

Quanto à infraestrutura dada aos jogadores, você acha que o Timão está no caminho certo? O clube está no mesmo nível que os times do mundo árabe, por exemplo? (Roberto Dias)

O Corinthians tem uma estrutura de causar inveja em todo clube grande do Brasil e, com certeza, dá para comparar com os clubes do futebol árabe, sim. 

Como foi sua ambientação em São Paulo? (Jarbas Granado)

Eu cheguei na cidade com medo, meio assustado, porque tudo estava no Rio. A família e os amigos estavam distantes. Minha adaptação foi maravilhosa, moro em um bairro legal, já fiz amigos, fora os do clube. Então minha adaptação em São Paulo está sendo maravilhosa.

Para encerrar, o camisa 11 do Timão faz um pedido para a Fiel e para todas as torcidas do Brasil.

Todo atleta pede para o torcedor ir ao estádio apoiar seu time, porque isso fortalece. O ditado é verdadeiro, é um jogador a mais e o adversário sente. Principalmente a torcida do Corinthians, que é muito vibrante. A gente sabe que o torcedor corinthiano vai mesmo ao estádio para poder torcer e incentivar o clube, mas às vezes um ou outro acaba se infiltrando na torcida e colocando o nome de uma legião ou de um bando de torcedores apaixonados em uma situação difícil perante à sociedade. Eu tenho certeza absoluta que nenhum corinthiano que ama o Corinthians e quer ver o time no topo do Brasil e no cenário internacional praticaria atos de violência como aconteceram nesses últimos meses. Então, o recado é mais paz e menos violência. E, para cada torcedor, independentemente para o time que gosta, a mensagem é torcer para o clube que ama e deixar a violência de lado. 


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