quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Para Alessandro, levantar o troféu do torneio seria um dos episódios mais marcantes de toda sua vida.

O rodízio da faixa de capitão no Corinthians fez com que uma dúvida pairasse sobre o clube que disputará o Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão. O técnico Tite ainda não definiu quem será o responsável por liderar o elenco dentro de campo e manteve em sigilo o nome do atleta que levantará o troféu em caso de uma eventual conquista. A medida imposta pelo treinador, contudo, não abalou Alessandro.

Acostumado a erguer taças desde que foi contratado pelo Corinthians, em 2008, o jogador disse estar despreocupado com o rótulo de capitão e garantiu que todos os atletas alvinegros são qualificados para representar o clube durante a entrega do título. 

“Eu não me preocupo e nem perco o sono com isso. O Tite fez o rodízio para que todos se sentissem úteis e importantes e eu estou preparado assim como os demais”, ponderou.

Alessandro esteve ao lado do ex-zagueiro William no momento em que o Timão ergueu a taça do Campeonato Brasileiro da Série B, em 2008. O atleta também participou das conquistas do Paulista e da Copa do Brasil, em 2009, e levantou o troféu de campeão nacional junto do zagueiro Chicão, na última temporada. Já neste ano, o lateral subiu sozinho ao topo do palanque montado no Pacaembu e entrou para a história após segurar o inédito título da Copa Libertadores antes dos demais atletas.

Por ser o principal candidato a levar a faixar de capitão no braço, o jogador pediu para que essa questão seja tratada com respeito e não interfira na preparação da equipe para o Mundial. 

“Não é uma vaidade minha. Eu não vou ficar triste se não for capitão. Eu respeito meus companheiros e todos eles têm condições de levar a faixa nesta partida”, acrescentou.

Embora Alessandro siga a mesma linha de pensamento mantida pelo elenco e evite abordar até mesmo uma possível final com o Chelsea, o jogador não hesitou em classificar a conquista do título mundial como o principal momento de sua carreira. O atleta foi ainda mais além e disse que levantar o troféu do torneio seria um dos episódios mais marcantes de toda sua vida.

“Eu estou preparado como todos os outros, mas não sei se isso vem do tempo que estou aqui ou da forma como eu defendo a equipe. Eu tenho um carinho especial pelo clube. Se eu realmente tiver esse privilégio, eu posso garantir que esse vai ser o dia mais feliz da minha vida”, finalizou o lateral, antes de receber o apoio do bem humorado Ralf. 

"Tem que ser ele. Ele já ergueu duas taças para a gente e tem que levantar mais uma", disse, aos risos, o volante corintianoRalf.

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