A chamada de última hora não é algo novo para Arão. Na Libertadores, ele entrou a partir da semifinal com Romarinho, por conta das lesões de Paulo André e Edenílson. Se na competição continental o meio-campista viu o time de Parque São Jorge encerrar seu jejum e vencê-la pela primeira vez, o atleta de 20 anos espera repetir o feito no país asiático.
“De novo entrei de última hora, né. Espero mais uma vez ser o amuleto da sorte e conquistar o título”, disse Willian, nesta quinta-feira no CT Joaquim Grava. Até chegar neste momento, porém, o camisa 17 viveu certa apreensão, já que soube que faria parte do grupo do Mundial apenas depois do treinamento de quarta-feira.
“Depois do treino, o Edu (Gaspar, gerente de futebol) me chamou na sala dele e falou que eu estava dentro. Aí foi um sorriso de orelha a orelha e foi só comemorar”, contou o atleta, que recebeu apoio até de Guilherme. O jogador teve sua participação vetada pela entidade que organiza o evento por considerar que sua transferência foi feita fora do prazo. Embora não vá atuar no Japão, ele estará com a delegação corintiana durante o torneio.
“É esquisito, acho que até inédito. Não torci para ele (Guilherme) não ir, mas também não torci para ele ir. Fiquei pensando: o que tiver que acontecer, vai acontecer. Não vou pedir para Deus que ele me leve e não leve ele, porque também não seria justo. Tem que ser tudo em prol do Corinthians”, discursou o jogador.
Assim como Felipe e Geovanni, atletas jovens que estão no grupo do Mundial, Arão tem consciência de que dificilmente terá chances no torneio, mas nem isso desanima o volante, que, teoricamente, é a última opção para um setor que conta com os titulares Ralf e Paulinho, além de Edenílson. "Vou trabalhar para se tiver uma chance, entrar e dar o melhor, ajudando o time da melhor maneira possível", completou.
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