O técnico Tite aponta a experiência de Danilo como fundamental para o Corinthians ter sucesso no Mundial de Clubes do Japão, em dezembro. Aos 33 anos, o veterano tem no currículo três temporadas (2007, 2008 e 2009) a serviço do Kashima Antlers e o título mundial de 2005 conquistado no país asiático pelo rival São Paulo. Até terremotos ele já superou do outro lado do planeta.
"A gente enfrentava terremotos praticamente todos os dias. Já cheguei a pegar alguns bem fortes, que faziam a casa e os móveis balançarem. Mas foi uma experiência boa", sorriu o tímido meio-campista, sem classificar da mesma maneira as novas dificuldades que terá pela frente no Japão. "Digo que os terremotos foram bons porque a gente não convive com isso no Brasil. É mais complicado dentro de campo. Teremos adversários difíceis no Mundial."
Adaptado à cultura do Japão, Danilo se entusiasmou com a possibilidade de atuar novamente nos gramados orientais, agora pelo Corinthians. O meia preservou o hábito de comer iguarias como o sushi após retornar ao futebol brasileiro e incorporou alguns modos dos japoneses ao seu dia a dia.
"Fiquei três anos lá. Gostei muito do país. É um lugar onde as coisas funcionam. As pessoas se respeitam. A minha família e eu levamos isso com a gente. Tenho saudades. Será um privilégio voltar ao Japão, ainda mais em um Mundial", disse.
Segundo Danilo, as saudades que ele sente são recíprocas.
"O torcedor do Kashima será corintiano no Mundial. Tenho certeza disso. Tive uma passagem muito boa por lá. Quando saí, eles fizeram uma grande festa para mim. Todos vão apoiar o Corinthians agora", garantiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário