Em 2000, na primeira participação do Corinthians no Mundial de clubes, Edilson foi eleito o melhor jogador do campeonato vencido pelos paulistas.
O ‘Capetinha’ balançou a rede em apenas uma partida, mas ficou marcado justamente por esse jogo. Foi graças ao desempenho no empate por 2 a 2 com o Real Madrid, na primeira fase, que o atacante superou Edmundo e Romário na escolha da Fifa.
O baiano de Salvador brilhou contra os espanhóis fazendo dois belos gols, um deles iniciado com uma caneta em cima do zagueiro francês Karembeu.
Após 12 anos o Corinthians está de volta ao Mundial, e agora Paulinho é o favorito para liderar a equipe alvinegra. A opinião é do próprio Edilson, que a espn sobre a expectativa da segunda participação corintiana em mundiais.
“O Paulinho é um dos grandes candidatos a ser o melhor jogador. É um cara virtuoso, volante que sai, faz gol, chega na área, é um cara que pode conquistar isso ai”, disse o atacante, homenageado sábado passado, no Pacaembu, ao lado de outros ex-atletas campeões do mundo pelo Corinthians.
Durante a homenagem, feita no intervalo do clássico com o Santos, os torcedores da casa ignoraram as provocações dos rivais e soltaram o grito de ‘é campeão’, já pensando em um possível bicampeonato.
Edilson também dá de ombros para os comentários adversários de que o time do Parque São Jorge não conquistou o Mundial de 2000 por não ter ganhado a Copa Libertadores no ano anterior - participou da disputa internacional por ter sido o campeão do país-sede, o Brasil.
“Isso é coisa de rival. Para nós corinthianos tudo vale”, afirma Edilson, que não esconde sua opinião. “Aquele Mundial foi até mais difícil do que esse que a galera vai disputar agora. A maneira de disputa foi diferente. Além disso, aquele era o primeiro e o primeiro sempre fica marcado.”
Edilson explica seu ponto de vista: segundo ele, o adversário europeu do Corinthians em 2000, o Real Madrid, por exemplo, é mais time do que o Chelsea, possível rival corintiano na final deste ano.
“O Real com certeza era melhor que esse Chelsea. Tinha Eto’o no banco, Casillas, Anelka, Redondo. Era um time muito bom. Mas o nosso time era melhor.”
Nada que tire o valor do Mundial deste ano, mesmo porque, “o significado é o mesmo, os dois têm a mesma finalidade, a mesma importância”. Tanto é que o ‘Capetinha’ marcará presença no meio da torcida corintiana.
“Estou querendo ir para o Japão. Eu morei lá quatro anos, joguei na liga local, falo japonês. Já consegui o visto. Conheço o Japão na palma da minha mão. A final do Mundial vai ser no mesmo estádio em que eu ganhei a Copa do Mundo de 2002 com a seleção, em Yokohama. É uma cidade que representa muito para mim. A dica que tenho para dar ao Corinthians é que jogue bem, jogue como time grande, como Corinthians, que consegue o resultado.”
Ao seu lado Edilson terá um velho companheiro de Corinthians, de seleção brasileira e de festas: o conterrâneo Vampeta. O atacante também tem algumas dicas especiais para o parceiro.
"Na verdade vamos juntos para o Japão. Vamos aproveitar um pouquinho a noite. Já que estamos lá vou apresentar para ele Tóquio, a noite, os bairros de Akihabara, Roppongi, que é a nossa casa também."
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