O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, informou ao Corinthians em ofício nesta quinta-feira que não será o chefe da delegação alvinegra durante o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. Ele explicou ao clube que estará no país asiático, mas como membro da delegação da Fifa.
Antes de Marin, o Corinthians cogitou colocar Luís Inácio Lula da Silva, presidente da República entre 2003 e 2010 e torcedor corintiano, na posição. O político, porém, informou que não poderia participar do evento e a cúpula, então, fez o convite a Marin. Com a recusa do dirigente, o cargo não deve ser ocupado na viagem para a disputa do Mundial.
Esta foi uma semana conturbada para o dirigente da CBF. Depois de anunciar na última sexta a demissão de Mano Menezes, Marin viu Andrés Sanchez, ex-presidente corintiano, pedir a saída da direção de seleções da entidade, por não concordar com as atitudes que o mandatário vinha tomando, como na saída do treinador e na chegada de Luiz Felipe Scolari.
Nesta quinta, Felipão foi anunciado como novo comandante da equipe brasileira, visando a Copa das Confederações e o Mundial de 2014, com Carlos Alberto Parreira ao seu lado, no cargo de coordenador. Marin não escondeu sua satisfação com a escolha, e explicou que não queria conturbar o Corinthians antes do torneio do Japão, para justificar não ter levado Tite para a equipe nacional.
“Tornou realidade o grande sonho de milhões de corintianos, a conquista da Libertadores. Todos nos transformamos em torcedores do Corinthians. Queremos que o treinador e a equipe tenham a maior tranquilidade para o Mundial de Clubes, que o foco esteja voltado exclusivamente para esse título. É também um reconhecimento ao presidente Mário Gobbi que a delegação viaje tranquila, concentrada totalmente nessa disputa em Tóquio”, disse Marin
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