sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Chefão da F-1, Bernie Ecclestone ganha livro do Corinthians e cobra reforma em Interlagos.

O sorriso de Ronaldo contrastava com a expressão fechada de Bernie Ecclestone. No lançamento do livro de 825 páginas e 37Kg que conta a história da Fórmula 1, Fenômeno e chefão da categoria se encontraram e mostraram posturas completamente diferentes. 

Enquanto contava piadas e brincava com o pelotão de jornalistas que estava à sua frente, o homem forte da F-1 mantinha o rosto fechado, aparentando impaciência. Também ao lado de Viviane Senna, irmã de Ayrton e mãe de Bruno, e com a presença de sua mulher, a brasileira Fabiana Flosi, Bernie só conseguiu se soltar justamente em uma brincadeira de Ronaldo.

O inesperado entrosamento entre o ex-jogador Ronaldo e o chefe executivo da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, rendeu até mesmo um presente oferecido pelo Fenômeno ao chefão da categoria: no mesmo dia em que os dois ajudaram a lançar o livro de luxo ‘Fórmula 1 Opus’, posaram com ‘Nação’, primeira obra brasileira no formato luxuoso e entregue pessoalmente pelo ex-camisa 9 do Corinthians.

Publicado em 2011, ‘Nação’ conta com depoimentos e imagens em homenagem ao centenário do Corinthians. De acordo com Ronaldo, Ecclestone se empolgou com o presente recebido nesta quinta-feira, mas ainda não virou ‘mais um louco do bando’: “A Fabiana (esposa brasileira do poderoso inglês) já confessou que é corintiana e a gente estava xavecando o Ecclestone para ele virar corintiano também”.

A serviço, Ecclestone também falou a respeito do Grande Prêmio do Brasil, que fecha a temporada 2012 da categoria neste domingo, no Autódromo de Interlagos. Mesmo depois de conhecer o projeto de Santa Catarina, o detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1 negou qualquer chance de alterar o local de disputa da modalidade e ainda cobrou boa vontade do governo paulistano para a realização de obras de aperfeiçoamento.

“Gostamos de São Paulo, é um bom lugar. Mas trata-se de um autódromo antigo, que com uma boa reforma ficará em ordem. Temos que adequar o Brasil com as exigências da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). O autódromo é antigo e está cansado, mas ficará bem. Depende da disposição”, disse Ecclestone, cobrando a Prefeitura de São Paulo pelo investimento de R$ 120 milhões em reformas no paddock e no setor de boxes.

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