A palavra "ansioso" foi usada incontáveis vezes por Cássio em uma entrevista na qual o principal assunto foi o Mundial de Clubes. Mas o goleiro ainda não está preocupado com os adversários que o Corinthians enfrentará em dezembro, no Japão.
"Para falar a verdade, não estou acompanhando muito os nossos possíveis rivais. É árabe, né?", disse o camisa 12, confundindo o chaveamento da competição. Não há árabes na disputa pelo título, já que o sul-coreano Ulsan Hyundai foi o campeão asiático e enfrentará o mexicano Monterrey na tentativa de encarar o Chelsea nas semifinais.
Na parte do Corintians na tabela, o neozelandês Auckland City vai encarar o japonês Sanffrece Hiroshima. Quem vencer medirá forças com o egípcio Al Ahly, confronto do qual sairá o adversário do time alvinegro na semifinal do dia 12. O rival da decisão pode ser o Chelsea, que está na outra chave.
Seja qual for o rival, o goleiro quer terminar de maneira apropriada uma temporada marcante. Ele tinha pouco mais de 20 jogos como profissional em janeiro e, de lá para cá, ganhou a posição de titular, foi decisivo na conquista da Copa Libertadores e chegou à Seleção.
"A expectativa é terminar um grande ano. Quero fechar com chave de ouro um ano muito importante para mim, o melhor ano da minha carreira", comentou Cássio, que ganhou de vez a torcida alvinegra ao fazer uma das defesas mais importantes da história do Corinthians, contra o Vasco, pelas quartas de final da Libertadores em chute de Diego Souza.
No Japão, o jogador promete manter os hábitos de um 2012 inesquecível. Por isso, sua mala não estará cheio de livros. "O Wallace e o Paulo André que são mais de ler. Vou levar um computador e algum joguinho para passar o tempo", afirmou.
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