De acordo com a publicação desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, após ter recebido uma denúncia, o órgão encaminhou ao clube alvinegro, na última quarta, uma notificação para ter explicações sobre a comercialização das entradas feita pela agência de viagens oficial do time.
A reclamação é de que só é possível adquirir os ingressos se for comprado também os pacotes que incluem hospedagem e passagens, o que configura uma venda casada. A prática é proibida pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, pois condiciona um produto ao fornecimento de outro.
O Procon explicou que o Corinthians tem até sexta-feira para responder a notificação e, caso a irregularidade seja comprovada, o clube poderá ter de pagar uma multa que varia entre R$ 400 a R$ 6 milhões.
Ainda segundo a publicação, tanto a agência de viagens como o Corinthians negam que exista infração na venda de ingressos. A assessoria da equipe alvinegra afirmou que o departamento jurídico corintiano ainda não recebeu qualquer notificação e tem certeza de que não está ocorrendo venda casada.
A agência de viagens do clube ressaltou que existem opções de pacotes que não incluem ingressos e em outros casos eles apenas são oferecidos por comodidade ao cliente. Os torcedores do Corinthians interessados em acompanhar o Mundial e optarem pela agência poderão escolher entre 26 tipos de roteiros.
O mais caro deles custa R$ 31 mil e inclui um passeio por Dubai, onde o time treina antes de desembarcar no Japão. A estreia na competição será na semifinal, dia 12 de dezembro, em Toyota. Se vencer, a participação corintiana termina no dia 16, em Yokohama
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