A desconfiança em torno do desempenho de Anderson Polga já não existe mais na cabeça dos membros da comissão técnica do Corinthians que, após três semanas, já o vê em condições de permanecer no elenco após o período de teste, que terminará no dia 31 de dezembro.
O desempenho do experiente zagueiro nos treinos surpreendeu até mesmo quem acreditou e bancou sua vinda. Neste caso Tite, que evita elogiá-lo tanto por conta do seu empresário. Nem o treinador corintiano imaginava vê-lo em condições tão boas como Polga demonstrou desde que chegou.
Bom posicionamento, visão tática dos lances ofensivos adversários, orientação aos homens de meio de campo e dedicação fora de campo com horários e os exercícios pedidos pela comissão técnica foram os principais fatores para que a desconfiança se transformasse em esperança.
Sua chegada, devido ao momento, causou espanto no início do mês. E não era por acaso. O jogador estava sem clube desde que foi liberado pelo Sporting (POR) e vinculou seus direitos federativos ao São José (RS) justamente para poder se transferir para outro clube brasileiro após o fechamento da janela internacional.
Pessoas próximas ao técnico Tite, que já analisaram Anderson Polga como uma sombra para os três principais zagueiros do elenco (Chicão, Paulo André e Wallace). Neste momento, a diretoria nem cogita a busca por mais um zagueiro, pois aguarda apenas a confirmação nas partidas do seu desempenho durante as atividades técnicas e táticas.
A estreia do zagueiro, de 33 anos, ainda não será contra o Sport, neste domingo, às 16h, no Pacaembu. Pelo menos, como titular. Tudo porque Wallace teve seu julgamento adiado no STJD na tarde de sexta. Já Paulo André, que vinha sentindo dores, treinou e foi confirmado no time neste sábado.
Polga foi campeão com a Seleção em 2002, no Mundial da Coreia e do Japão. Ele iniciou a carreira no Grêmio e conquistou a Copa do Brasil de 2001, além dos Campeonatos Gaúchos de 99 e 2001 pelo clube tricolor.
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