Ralf é considerado pelo técnico Tite como o melhor marcador do futebol brasileiro. Implacável na posição, o jogador dá a proteção necessária para o Corinthians possuir uma das melhores defesas do país. Mas destruir não é o bastante para o volante. De olho em uma vaga na Copa do Mundo de 2014, o jogador admite que precisa melhorar tecnicamente e lamenta por não ter tido tempo de aprimorar a qualidade antes de se tornar profissional.
- Eu nunca tive base. Estou aprimorando depois de velho. Eu sempre peço para fazer finalização ou cabeceio depois dos treinos. Se tivesse base, estaria melhor – afirmou.
Ralf tem uma carreira curiosa. O jogador se profissionalizou aos 19 anos no Taboão da Serra-SP e em seguida teve uma pequena oportunidade de atuar nos juniores do São Paulo no início de 2005. No entanto, sem chance de realizar sequer uma partida, foi levado ao Imperatriz-MA pelo técnico Pedrinho Rocha, filho do ídolo tricolor e da seleção uruguaia Pedro Rocha.
- Minha passagem pelo São Paulo foi muito rápida, só quatro meses. Sinto falta dessa base. É hoje que estou aprimorando. Talvez, se não tivesse passado por todas essas dificuldades, não valorizaria as coisas como valorizo. Preciso melhorar na raça e na vontade – disse.
Para continuar na seleção brasileira, Ralf entende que necessita melhorar no jogo ofensivo. O volante já teve uma evolução no número de passes certos e agora pretende ganhar um poder maior na chegada ao ataque, fundamento que o companheiro Paulinho domina. Aumentar o número de gols é um sonho, mas...
- Minha meta é fazer dois gols por ano. Eu fiz um na Libertadores (contra o Táchira, na Venezuela) e outro contra o Grêmio (pelo segundo turno do Brasileirão). Se surgir mais um, já fica para o ano que vem (risos) – brincou.
Ralf, de 28 anos, tem contrato com o Corinthians até o fim de 2015. Ele está convocado para disputar o segundo jogo do Superclássico das Américas, contra a Argentina, quarta-feira, em Resistência-ARG.
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