A Fifa distribuiu US$ 16,5 milhões (aproximadamente R$ 34,6 milhões) em prêmios no Mundial de Clubes de 2012. Só o Corinthians ficou com US$ 5 milhões (cerca de R$ 10,5 milhões). Desse montante, metade vai para os cofres do clube e o restante será dado aos jogadores e à comissão técnica.
A premiação é menor do que a paga pelo título da Copa Libertadores, e uma das justificativas dada pela diretoria foi a de que o Mundial é um torneio de tiro curto, com apenas dois jogos, enquanto a Libertadores teve 14 partidas, disputadas ao longo de cinco meses.
Além disso, o Corinthians usará um distintivo exclusivo no uniforme dado pela Fifa: o emblema foi entregue ao técnico Tite por Joseph Blatter, logo depois da vitória sobre o Chelsea. A insígnia especial estará nas camisas coriantianas em todos os jogos oficiais até o encerramento do torneio de 2013.
Pelo vice-campeonato mundial, o Chelsea ficou com US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 8,4 milhões). A quantia equivale a quatro meses de salário de Fernando Torres, jogador mais bem pago do estrelado elenco da equipe inglesa, vice-campeã mundial ao cair por 1 a 0 diante do Corinthians, no último domingo, em Yokohama.
O prêmio dado pela Fifa é considerado alto, mas dirigentes corintianos dizem que o maior ganho do clube é o obtido através de imagem. Durante o Mundial, por exemplo, o clube anunciou a ampliação do contrato com a Nike até 2022 por R$ 300 milhões. Assim que a delegação chegar a São Paulo será confirmado um novo vínculo com a Fisk por R$ 12 milhões por ano até o fim de 2014.
Vale lembrar também que, às vésperas do Mundial, o Corinthians acertou o patrocínio master com a Caixa Econômica Federal por R$ 30 milhões anuais. A avaliação da diretoria é que todos esses acordos só foram fechados por esses altos valores por causa da participação no Mundial.
TECNOLOGIA - Aos US$ 16,5 milhões gastos pela Fifa com premiação acrescenta-se ainda US$ 2 milhões (cerca de R$ 4,2 milhões) em testes para a adoção de bolas com chips e traves com sensores para avisar os árbitros quando a bola ultrapassar a linha de gol. A tecnologia foi usada pela primeira vez no Mundial do Japão e vai ser utilizada também na Copa das Confederações de 2013 e na Copa do Mundo de 2014.
O Mundial se despediu no último domingo do Japão e, em 2013 e 2014, será disputado no Marrocos. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse esperar os jogos tenham um público maior a partir do próximo ano, tendo em vista que alguns dos confrontos foram realizados com vários lugares vazios nos estádios.
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