Luis Paulo Rosenberg não integrará mais a administração do Corinthians. Revolucionário quando esteve à frente do departamento de marketing do clube (na gestão de Andrés Sanchez), o vice-presidente eleito pretende se licenciar para se dedicar mais à família e às atividades profissionais.
“Vou me recolher e ficar bem quietinho no meu canto”, prometeu Rosenberg, em entrevista concedida a Juca Kfouri, comentarista do portal 'UOL'.
Entre os seus feitos, Rosenberg alinhavou a contratação do ex-atacante Ronaldo e aumentou consideravelmente as receitas do Corinthians com o marketing. Algumas vezes, apostou em ações polêmicas, como a instituição do uniforme roxo (rejeitado por torcedores organizados) e a vinda do meia-atacante Chen Zizao (que só disputou um jogo em 2012) para conquistar o mercado chinês.
Dentro do próprio Parque São Jorge, Rosenberg enfrentou resistência dos mais conservadores. A demora para o Corinthians encontrar um novo patrocinador após o término do acordo com a Hypermarcas e um calote da falida empresa Apito Promocional serviu de argumentos para seus críticos – pouco antes do Mundial de Clubes, no entanto, o clube acertou acordo com a Caixa Econômica Federal e prolongou vínculo com a Nike.
Rosenberg também despertava polêmica com as suas palavras, visto que chegou a chamar o time de Tite de “medíocre” e ainda gostava de tirar sarro de rivais publicamente. O presidente Mário Gobbi, que já teria sido informado da licença do seu vice, sempre pregou um discurso respeitoso aos demais clubes.
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