Na paisagem desolada do subúrbio londrino de Tolworth, encontrar torcedores corintianos era quase tão impossível quanto ver camelos passeando sobre os terrenos baldios cobertos pela geada da noite anterior.
Mas bem que Brian Williams tentou: o faz-tudo do Corinthian Casuals, o time da capital britânica que inspirou a criação do clube brasileiro, pesquisou preços e ofertas para conseguir instalar um serviço de TV a cabo e oferecer os dois jogos do Corinthians no Japão para possíveis interessados mais nostálgicos e curiosos.
Os planos esbarraram no orçamento do Casuals, um dos muitos participantes semi-profissionais da Oitava Divisão inglesa.
‘’Os provedores cobram muito caro pela assinatura. É uma pena, pois adoraríamos receber os torcedores do Corinthians em nosso bar para ver os jogos. É acanhado, mas pelo menos temos um apelo histórico’’, brinca Williams, apontando para a arena, também surrada e que tem capacidade para apenas 2700 pessoas.
Circulando na manhã desta quarta-feira pelo não menos acanhado estádio de King George’s Field para checar o estado do campo após a geada – uma de suas atribuições é cuidar da jardinagem do Casuals -, Williams não teve tempo de acompanhar a vitória de Paulinho, Sheik e cia sobre o Al Ahly. Revelou, porém, estar torcendo para uma final entre Corinthians e Chelsea. E não pelo ponto de vista sentimental.
Os planos esbarraram no orçamento do Casuals, um dos muitos participantes semi-profissionais da Oitava Divisão inglesa.
‘’Os provedores cobram muito caro pela assinatura. É uma pena, pois adoraríamos receber os torcedores do Corinthians em nosso bar para ver os jogos. É acanhado, mas pelo menos temos um apelo histórico’’, brinca Williams, apontando para a arena, também surrada e que tem capacidade para apenas 2700 pessoas.
Circulando na manhã desta quarta-feira pelo não menos acanhado estádio de King George’s Field para checar o estado do campo após a geada – uma de suas atribuições é cuidar da jardinagem do Casuals -, Williams não teve tempo de acompanhar a vitória de Paulinho, Sheik e cia sobre o Al Ahly. Revelou, porém, estar torcendo para uma final entre Corinthians e Chelsea. E não pelo ponto de vista sentimental.
‘’Nos últimos meses, não houve uma semana em que algum brasileiro não passou por aqui interessado no clube. Invariavelmente, acabaram comprando camisas do Casuals como souvenir. Empolguei-me e comprei um novo lote de 50. Se o Corinthians ganhar, a chance de vender tudo é maior,’’, raciocina Williams, que também é o gerente da loja de souvenires do clube londrino.
Brasileiros têm aparecido em dias de jogos do Casuals, muitas vezes para tentar adquirir a camisa rosa e marrom com que o clube ficou famoso no Brasil depois de fazer um amistoso com a ‘’criatura corintiana’’ em 1988 – até porque o Doutor Sócrates vestiu a camisa no segundo tempo da partida. ‘’Se a demanda crescer, poderemos até aceitar cartão de crédito. Hoje, é só no dinheiro vivo, somos um clube simples’’, explica Williams.
Um dos maiores clubes do mundo na época do amadorismo,
o Corinthian tem um estádio acanhado em Londres
O Casuals não quer apenas pegar carona de maneira explícita: Williams diz ter começado a disponibilizar material do clube brasileiro na loja e quer oferecer as dependências de King George’s Field como uma espécie de sede social para torcedores do Corinthians vivendo em Londres. ‘’Estamos de portas abertas. Temos um certo parentesco e gostaríamos de manter algum tipo de contato. Ter dado origem a um time tão famoso é uma honra para o Casuals. Quem sabe não poderemos todos tomar uma cerveja para celebrar o título mundial’’, brinca o faz-tudo.
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