Paolo Guerrero, atacante do Corinthians, extrapolou a condição de ídolo em seu país, o Peru. Ele está mais para um fenômeno. Talvez, um mito. As cenas vistas neste domingo, durante visita do jogador a bairros pobres de Lima, distribuindo presentes para crianças carentes, são impressionantes.
Milhares de pessoas se acotovelando, se empurrando, tentando chegar perto do jogador ou, ao menos, alcançar uma bola, um par de chuteiras, um brinquedo ou alguma outra peça arremessada pelo astro, que só consegue andar pelos locais cercado por seguranças.
O herói do título mundial do Timão faz isso todo ano perto do Natal: aluga um ônibus e gira pelas favelas locais presenteando os seus conterrâneos menos favorecidos. Neste domingo, ele passou por duas dessas comunidades. Na primeira delas, no distrito de Rimac, cerca de três mil pessoas compareceram para vê-lo de perto.
Ele subiu em um palanque e chutou bolas para a multidão. Visivelmente emocionado, comentou:
- É lindo tudo isso. Todo ano eu faço e sempre me emociono...
Apesar da grande presença de público, o evento não é divulgado. Tanto que quando o jogador está no Peru, repórteres locais se mobilizam para tentar descobrir onde ele vai estar.
Em seguida, Guerrero seguiu seu giro e ainda passou por outro bairro pobre para entregar mais presentes. Mais comoção. Antes de ser ídolo do Corinthians, Guerrero é um herói nacional no Peru.
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