Envolvido em escândalos, Alberto Dualib renunciou em 2007 à presidência do Corinthians, cargo que tinha assumido 14 anos antes. Viu o time ser rebaixado logo na sequência e, de lá para cá, acompanhou um crescimento histórico que começou com Andrés Sanchez, seu antigo aliado.
A dias de completar 93 anos, o ex-presidente elogiou bastante o trabalho feito pela diretoria atual, comandada por Mário Gobbi. Segundo ele, um dos grandes méritos foi aprender com os problemas da gestão anterior.
“Realmente, a administração atual não pecou como nós. Eles tiveram uma organização perfeita dentro e fora de campo. Principalmente, eles mantiveram o técnico, que manteve o padrão e trabalhou muito bem”, disse Dualib à Rádio Bradesco Esportes.
Dualib elogiou também a maneira com a qual Andrés e Gobbi conduziram a melhoria da estrutura física do clube. Na gestão Dualib, apesar de muitas promessas, só que recebeu uma reforma digna foi o prédio ocupado pela própria presidência, que passou a ser chamado de “palácio de mármore”.
Manter Tite foi justamente algo que ele não fez. Em 2005, ainda no início da conturbada parceria com a MSI, o treinador gaúcho foi demitido pelo presidente da empresa, Kia Joorabchian, que entrou no vestiário chutando a porta após uma derrota para o São Paulo.
“Tínhamos a parceria com a MSI, e o Kia não o quis mais porque não achava que ele era o técnico ideal. O Tite foi melhorando, melhorando e chegou ao nível de hoje. Ele pode ser considerado um dos melhores técnicos do Brasil e do mundo”, concluiu Dualib
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