Poucos temas foram tão explorados nos últimos dias no Japão quanto o deslocamento da torcida do Corinthians para ver o Mundial de Clubes na Ásia. Jornalistas estrangeiros demonstraram tanto interesse nos fãs do campeão da Libertadores do que a respeito da equipe comandada por Tite. Até jogadores de times adversários repercutiram a "invasão de Cumbica" e a previsão de arquibancadas cheias. Assim, diante desta expectativa, chegou a hora da Fiel entrar em cena.
O consulado do Japão no Brasil emitiu pouco menos de dez mil vistos para torcedores acompanharem o Mundial do outro lado do mundo. Esse número ganhará o reforço considerável da legião de corintianos que mora no país asiático [estima-se que cerca de 250 mil brasileiros residam em terras japonesas].
A projeção mais exagerada de corintianos chegou 40 mil torcedores, mas a estimativa mais realista é de que 20 mil acompanhem a estreia contra o Al Ahly nesta quarta-feira em Toyota. Este número já representaria um sucesso diante do montante de fãs de outras equipes no torneio.
Na rodada de domingo, o Toyota Stadium teve sua capacidade de 48 mil assentos ocupada apenas pela metade. Torcedores de Monterrey, Al Ahly e Ulsan carregaram cerca de mil torcedores até o Japão. Até mesmo o time local do Sanfrecce Hiroshima não conseguiu encher nem um setor da arena.
"Não jogamos diante uma grande torcida, geralmente 2 ou 3 mil pessoas por partida. Não é fator de pressão. Ao contrário, estamos felizes de jogar diante de tanta gente. É uma oportunidade de mostrar nosso futebol para a torcida do adversário", disse Hossam Ashour, jogador do Al Ahly, sobre a expectativa de encontro com os corintianos nesta quarta.
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