Emerson Sheik optou por um discurso mais comedido na véspera da decisão do Mundial de Clubes da Fifa, entre Corinthians e Chelsea (ING), no Nissam Stadium, em Yokohama.
Não houve provocações ou declarações para apimentar o duelo. No entanto, ele não deixou de brincar e afirmou que, caso seja campeão mundial, vai querer o título do Paulistão em 2013.
- Se eu for campeão amanhã (domingo), se por ventura isso acontecer, eu quero um título do Paulista, que eu não tenho (risos). Já tive um Paulista em 1999 com o São Paulo, mas eu não joguei. Eu quero um Paulista, uma Copa do Brasil, seria legal. Tenho Carioca, Brasileiro, Libertadores... Um Paulista atuando seria legal (risos) - brincou o atacante, confirmado como titular na decisão diante dos Blues.
O jogador não vem de boas atuações nas últimas partidas pelo Timão. Após se recuperar de lesão no ligamento colateral medial do joelho direito, ele foi mal diante de Santos e São Paulo, nas rodadas derradeiras do Brasileirão, e foi substituído aos 29 minutos do segundo tempo diante do Al Ahly, pela semifinal. O Sheik da Libertadores voltará no domingo.
- Fiquei um tempão parado. Esse foi o terceiro (quarto na realidade, pois ele entrou no segundo tempo contra o Internacional, no Beira-Rio) jogo depois da lesão. Teve Santos, São Paulo e o Al Ahly. Vamos ver. Amanhã tem mais um jogo, vamos ver o que acontece (risos) - disse.
A grande presença da torcida do Corinthians emocionou os jogadores do Timão, que comentam a situação no dia a dia. Na semifinal diante do Al Ahly, foram mais de 31 mil no estádio, sendo cerca de 26 mil corintianos, gritando e apoiando a todo momento.
- A responsabilidade aparece de uma maneira muito forte quando a gente lembra que o torcedor corintiano saiu do Brasil, onde tem mais de 30 milhões torcendo. Começa a pesar um monte de coisa. Fora a família, o nosso trabalho em si, isso já me deixaria muito feliz, mas o título para essas pessoas, que a gente nem conhece, seria bacana. Se vier, vou ficar feliz por nós e por todas essas pessoas - relatou Sheik.
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