sábado, 9 de junho de 2012

Mário Gobbi está há quatro meses no comando do Corinthians, mas já mostra um estilo bem peculiar de governo marcado pela linha dura.

Mário Gobbi está há quatro meses no comando do Corinthians, mas já mostra um estilo bem peculiar de governo marcado pela linha dura. O mandatário é contra a gastança desenfreada e não titubeia ao peitar jogadores e até aliados políticos.

Uma das principais características de seu governo é a ‘mão fechada’. É contra propostas extravagantes como seu antecessor Andrés Sanchez fez pelos argentinos Carlitos Tevez e Montillo, que envolviam valores superiores a 8 milhões de euros.

O atual comandante tenta enxugar  despesas e um dos melhores exemplos é Vitor Júnior. O meia recebia um salário considerado alto e irritava a diretoria por gostar de baladas. Dessa forma, o mandatário o liberou assim que recebeu uma oferta do Botafogo e comemorou o alívio na folha de pagamentos.

A filosofia é a mesma para as contratações. A preferência é por apostas e nomes menos badalados como Adilson, Guilherme e Romarinho que chegaram a baixo custo e salários modestos.

Gobbi mostra que também é linha dura na relação com os jogadores, o que ficou marcado no caso Adriano. Agiu de forma radical diante dos casos de indisciplina do Imperador, que incluíam baladas, desavenças com Tite e faltas a sessões de fisioterapia.

O presidente contrariou o aliado Andrés ao demitir o atacante por justa causa sem nem conversar com o jogador. O atleta foi avisado por seu empresário.

Querido pela diretoria por sua conduta séria, Liedson também já sente as dificuldades. Apesar da insatisfação do jogador, a diretoria só quer negociar sua renovação de contrato após a disputa da Libertadores e deixou as portas abertas para sua saída do clube.

“O momento não é de falar de reforma de contrato. É de focar no trabalho, passar para a semifinal e ganhar pontos no Brasileiro porque até agora só fizemos um ponto e isso nos preocupa”, disse, em coletiva na sexta-feira.

Os políticos do Parque São Jorge também já sentem os efeitos do novo comando. Gobbi restringiu o acesso de conselheiros à sala da presidência e provocou muita reclamação.

Na época de Alberto Dualib e também de Andrés, alguns grupos de conselheiros tinham passagem livre.  O atual presidente desagradou até aliados políticos que não foram agraciados com cargos em sua atual gestão.

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