Marcada para 27 de junho, a primeira partida da final da Copa Libertadores da América poderia ser adiada em um dia. Presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici admitiu essa possibilidade, em entrevista ao jornal La Nación, um dos principais da Argentina. A modificação seria necessária devido a uma greve já anunciada por um grêmio de caminhoneiros.
Presidente do Boca Juniors desde dezembro de 2011, Angelici se disse "inteirado da medida anunciada" pelos caminhoneiros para a próxima quarta-feira, quando o time deveria receber o Corinthians no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires.
O dirigente afirmou que vai "esperar o que diz a Conmebol" sobre o assunto, citando a Confederação Sul-Americana de Futebol, responsável pela organização da Libertadores. Ele completou apontando que, se a entidade achar "conveniente, a primeira final poderia passar para quinta-feira (dia 28), porém há de se ver".
As declarações foram concedidas logo após o empate por 0 a 0 com a Universidad de Chile, no Estádio Nacional de Santiago, na noite desta quinta-feira. O resultado classificou o Boca Juniors para tentar o sétimo título continental.
A mobilização do grêmio de caminhoneiros está marcada para ocorrer próxima à Plaza de Mayo, localizada no centro de Buenos Aires, a cerca de 5 km da Bombonera. Os manifestantes exigem uma alteração no regime de ganhos da categoria.
Dono de uma melhor campanha na primeira fase, o Corinthians será mandante do jogo de volta da decisão da Libertadores, no Estádio do Pacaembu, em 4 de julho. Para essa data está prevista a disputa de uma prorrogação de 30 minutos caso haja um empate no placar agregado dos dois confrontos.
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