Depois de receber uma pancada na coxa na partida da Vila, Fábio sentiu a intensidade do treino de domingo e reclamou de dores. O departamento médico preferiu tirá-lo do treinamento de segunda-feira e, nesta terça, ele participou apenas do trabalho tático comandando por Tite, quando os titulares simularam situações de bola parada e contra-ataque.
"Não tem como ficar fora de um jogo desse. Domingo foi forte e o pessoal preferiu me deixar fora, mas estou bem", disse o jogador, que não vê nenhum problema de ritmo em ter permanecido na academia em algumas das últimas sessões de treino. "Já sei bem o que tenho de fazer, a gente vem trabalhando essa formação há algum tempo", acrescentou.
Diante do rival, Fábio admite que o Corinthians tem de saber usar a vantagem de jogar por um empate. Com a defesa como ponto forte da equipe - só dois gols sofridos em 11 jogos da Libertadores -, o lateral pediu inteligência ao time, mas sem exagerar na retranca.
"É o grande dilema, se a gente agride no começo, ou se espera. A característica deles é vir para cima, sempre é assim, e não deve ser diferente. Se não tomarmos gol, a gente se classifica, e com a ajuda dos atacantes e meias a gente precisa marcar muito. Mas como diz o Tite, não pode colocar a bunda lá atrás", comentou Fábio Santos após o treino desta terça-feira, o último antes do jogo que pode colocar o Corinthians numa inédita final continental.
Com a confirmação do lateral e também de Chicão, que sofreu uma pequena entorse no tornozelo nesta segunda-feira, o Corinthians vai a campo com Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Jorge Henrique e Willian. O único desfalque de Tite é Emerson, suspenso após ser expulso na Vila Belmiro.
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