Julio Cesar foi titular do Corinthians nos seis jogos da primeira fase da Taça Libertadores da América, e viu seu time conquistar quatro vitórias e dois empates. No mata-mata, Cássio assumiu a vaga na meta alvinegra e caiu nas graças da torcida. Mesmo no banco de reservas, Julio, criado nas categorias de base do Timão, assegura que quer fazer o possível para auxiliar sua equipe na inédita final do torneio continental.
– Eu quero estar nesta foto de campeão porque (o elenco) vai marcar para sempre o nome na história do Corinthians. No que eu puder fazer para ajudar, hoje, treinar bastante, ajudar o Cássio, ajudar a equipe, eu estou fazendo – afirmou, em entrevista à Fox Sports, o goleiro, que comemorou muito o empate por 1 a 1 com o Santos no estádio do Pacaembu, nesta quarta-feira.
O adversário do Timão na decisão será Boca Juniors-ARG ou Universidad-CHI. O time argentino saiu em vantagem, vencendo por 2 a 0 em Buenos Aires. Nesta quinta-feira, às 21h15m (horário de Brasília), a vaga será decidida em Santiago, capital chilena. Mesmo animado, Julio Cesar descarta qualquer favoritismo brasileiro, independente do adversário.
– A gente ainda não está naquele “oba-oba” de “já ganhou”. A gente sabe que tem muito pela frente ainda. Independente de quem vier do outro lado, sabemos que vai ser uma pedreira – analisou.
Essa é a décima participação do Corinthians na história da Taça Libertadores da América. A melhor campanha até 2012 havia sido em 2000, quando o Timão chegou à semifinal e foi eliminado pelo arquirrival Palmeiras, nos pênaltis. A equipe também acumulou eliminações nos anos de 1977, 1991, 1996, 1999, 2003, 2006, 2010 e 2011.
Além disso, o atual elenco superou um trauma alvinegro na competição: os compatriotas. Das nove eliminações, quatro tiveram como algozes times brasileiros: Grêmio (96), Palmeiras (99 e 2000) e Flamengo (2010). Em 1977, o Timão caiu na primeira fase, em um grupo que contava com o Internacional.
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