terça-feira, 19 de junho de 2012

Garantido pelo presidente mesmo se for eliminado da Libertadores, Tite prefere não falar sobre futuro.

Mário Gobbi declarou em entrevista que o técnico Tite seguirá como técnico de qualquer maneira.
"Pode perder Libertadores e Brasileiro que não mando embora. Eu sei o comando que ele tem, a competência técnica e tática. O Corinthians não quer mais mandar técnico", afirmou Gobbi a dois dias do jogo de volta pela semifinal do torneio continental. 

Tite tem o aval da diretoria para continuar no Corinthians seja qual for o resultado das semifinais da Taça Libertadores contra o Santos. Apesar do crédito, o treinador prefere deixar o futuro para depois. Ciente da cobrança que receberá em caso de eliminação nesta quarta-feira, a partir das 21h50m, no Pacaembu, ele reconhece que no Brasil os técnicos possuem prazo de validade e evita falar sobre a continuidade.

- Primeiro, tenho a noção exata de quanto um técnico tem de desgaste em uma equipe. O tempo de duração não dá para comparar com a Europa. Sou agradecido ao Mário (Gobbi, presidente), mas quero terminar legal o ano. Se possível, fazer um grande jogo na quarta e deixar as coisas caminharem por si só – afirmou.

Tite sempre destaca a confiança que recebeu da cúpula do futebol corintiano nos últimos meses. Em 2011, o treinador foi mantido no cargo mesmo com a eliminação na fase prévia da Libertadores, diante do Tolima-COL. No mesmo ano, ficou com o vice-campeonato paulista e no segundo semestre conquistou o título brasileiro.

Agora, o discurso da diretoria é o mesmo. Gobbi descarta efetuar qualquer troca no comando técnico da equipe em caso de queda no torneio sul-americano. O contrato de Tite vai até 31 de dezembro. Só depois do Brasileirão o treinador quer conversar sobre a renovação ou se encerrará sua segunda passagem pelo Corinthians.

Em 2011, depois de levantar a taça do Brasileirão, as conversas para a prorrogação do vínculo quase se complicaram. O empresário do técnico, Gilmar Veloz, pediu um aumento salarial considerado extremamente alto pela direção. O acordo só aconteceu depois que o treinador passou a conversar com os dirigentes, reduzindo a pedida feita pelo agente.

- Sei que é o reconhecimento de um trabalho. Tenho um laço de afinidade, entendo a mensagem de confiança e sou grato ao Corinthians. Mas temos de ver a sequência, passo a passo e o que é melhor para o projeto do clube. Eu agradeço, mas vamos ter calma nessa sequência.

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