A situação e oposição do Corinthians acabaram na noite desta segunda-feira com os boatos de que o clube vivia uma tensa situação de instabilidade política. Opositores do atual presidente, Mario Gobbi Filho, como Paulo Garcia e Antonio Roque Citadini, compareceram ao lançamento do livro ‘O mais louco do banco’, do ex-mandatário e atual diretor de seleções da CBF, Andrés Sanches. Sempre polêmico, Citadini analisou a gestão do ex-presidente à frente do Timão e aproveitou para cutucar o arquirrival São Paulo.
– O Andrés acertou muitas vezes. Ele acabou com aquela bobagem de acharem que o São Paulo era o maior clube aqui. Também acertou ao iniciar a construção do nosso estádio – disse.
A boa relação entre as diretorias, na visão de Citadini, não passa de uma bobagem já que todos, no fundo, desejariam mal ao Corinthians.
– Não tem de ter guerra. Mas não tem de andar abraçado. Não somos o Santos ou o Palmeiras, não somos co-irmãos, não existe essa história. Eles querem ver a gente na sarjeta, e nós não queremos ver eles por perto – declarou.
Sobre o fato de ser um opositor e comparecer no lançamento do livro, o folclórico ex-cartola alvinegro foi conciso: Alem de tratar sobre um tema que interessa, a obra ainda enriquece o acervo da literatura esportiva no Brasil.
– Qual o problema de eu estar aqui? Eu não li o livro ainda, então não posso falar o que acho, mas é importante. Temos pouquíssimos livros sobre futebol no Brasil – disse.
Na eleição presidencial, disputada em fevereiro deste ano, Mário Gobbi, candidato da situação e apoiado por Andrés Sanches na chapa 'Renovação e Transparência', foi eleito o mandatário do Timão com 60% dos votos contra 40% do oposicionista Paulo Garcia, que liderava a chapa 'Pró-Corinthians' e tinha o apoio de Antonio Roque Citadini.
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