O Corinthians diz estar preparado para o desafio de enfrentar o gigante Boca Juniors na final da Copa Libertadores. Além do temível retrospecto do rival na competição, com nove decisões disputadas e seis títulos ganhos, o time brasileiro ainda terá pela frente no duelo de ida, quarta-feira que vem, o 'fantasma' de La Bombonera, estádio aonde os argentinos exercem grande pressão sobre os adversários.
"O time é vivido. Temos dois campeões de Libertadores, Alex e Danilo, a maioria do grupo foi campeão brasileiro. O Brasileiro é um campeonato muito duro, e os jogadores já provaram aonde podem chegar. Tem que manter essa concentração, essa humildade que o grupo tem", analisa o gerente de futebol do clube, Edu Gaspar, testemunha da força do Boca em Buenos Aires na época de atleta.
"Fiz um jogo lá em 2000, foi bonito de jogar. E uma final ainda...Agora é desfrutar mesmo. Vai ser lindo jogar na Bombonera. É um campo mítico, tem sempre ex-atletas importantes assistindo aos jogos. Vai ser muito especial."
O encantamento de Edu com a decisão não traduz os resultados dele e do Corinthians contra o Boca na história do confronto. O próprio cartola perdeu por 3 a 0 fora de casa na época de meio campista, pela fase de grupos da extinta Copa Mercosul e empatou em São Paulo. Nos outros dois enfrentamentos, nas oitavas de final da Libertadores de 1991, os brasileiros perderam por 3 a 1 em Buenos Aires e empataram no Pacaembu.
Mas os dirigentes não acreditam que seja necessário preparar o time psicologicamente para a epopeia em La Bombonera. "O próprio Tite já fez alguns jogos lá. Essa experiência é válida e vai ajudar bastante. Sabemos das dificuldades, mas o Corinthians está preparado", acrescenta o diretor-adjunto de futebol, Duílio Monteiro Alves.
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