Para o técnico Tite, o confronto deixará o vencedor mais próximo do posto de melhor equipe das Américas. Na outra semifinal, o duelo é entre Boca Juniors-ARG e Universidad de Chile.
– O melhor vai ser o time campeão da Libertadores. Está em aberto. É hora de separar os guris dos homens, como dizia meu pai. É a hora da responsabilidade – afirmou o comandante, que no início do ano apontava o Santos como o melhor clube sul-americano.
A vitória por 1 a 0 na Vila Belmiro colocou o Corinthians mais próximo de sua primeira final de Libertadores, mas não empolgou o treinador. Tite lista os quesitos necessários para repetir a grande atuação da Baixada e ficar com a vaga. O Timão se classifica com um simples empate. Caso o placar do primeiro duelo se repita em favor do Santos, a decisão será nos pênaltis. Um triunfo por dois gols de diferença faz o Peixe avançar.
– Temos uma vantagem dentro da nossa casa, é importante, considerável, mas não tem nada definido. Temos quatro fatores decisivos: o emocional, o físico, o tático e o técnico. Quando eles se ajustam, há uma grande atuação. Se for suficiente para a classificação, ficaremos felizes. O que não queremos é fazer menos que o nosso potencial – ressaltou.
A passagem para a final será um marco para o Corinthians e para o treinador. Ambos nunca foram tão longe. O Timão foi semifinalista em 2000, quando foi eliminado pelo Palmeiras, nos pênaltis, no Morumbi. O mesmo aconteceu com Tite. Em 2002, ele e o Grêmio caíram nas semifinais nas cobranças de penalidades, diante do Olimpia-PAR, no Olímpico.
– A pressão pela Libertadores eu sinto faz um ano e nove meses, desde que cheguei aqui. O que temos agora é uma experiência maior para lidar com ela. Mas a pressão continua a mesma.
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