O presidente do Corinthians Mário Gobbi se posicionou contra a mudança no estatuto do clube que poderia permitir a candidatura de Andrés Sanchez ao cargo já na eleição de 2014. Hoje, a regra prevê que um mandatário precisa ficar seis anos fora da função para então poder retornar.
"São duas regras aí. A primeira é a da não reeleição. Essa não se mexe. O que se discute é se a quarentena para aquele que foi presidente deve se manter os seis anos - está no estatuto hoje - ou deve diminuir para três. Cada um pensa de um jeito. A emenda que aprovou a regra dos seis anos foi de autoria minha quando o estatuto do Corinthians, o novo, foi feito. Eu entendo que seis anos é salutar. Mas quem decide não sou eu, é o Conselho Deliberativo e a Assembleia Geral. O que for decidido por eles, será"
"O Andrés tem o direito como todo membro do Conselho de defender o ponto de vista dele. É um assunto institucional. Não se trata como grupo. Cada um defende a tese que acha melhor. Eu não posso ser contra os seis anos porque a emenda foi de minha autoria", disse Gobbi.
Em entrevista publicada nesta terça-feira no portal UOL, Andrés negou que esteja fazendo qualquer tipo de pressão para mudar a regra e poder se candidatar no pleito de 2014.
"Um dia talvez, mas não pretendo ser o próximo presidente. Vou deixar bem claro: se a maioria quer mudar o estatuto que mude. Mas não estão mudando por um pedido meu, porque eu quero voltar. Democracia é isso, se todo mundo acha que tem que mudar. A reeleição nós estávamos traumatizados, por isso foram criadas essas regras. Se não mudar agora, daqui a pouco isso vai ser mudado. Sou contra a reeleição, mas acho que esperar duas eleições acho um exagero. Eu não estou dizendo que tem que mudar, até não quero que mude. Se eu quisesse continuar no Corinthians, eu teria ficado. Se mudar o estatuto, eu não vou como candidato", garantiu.
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