A escassez de zagueiros no elenco anima os atuais titulares do Corinthians, que ainda não conta com seus principais jogadores no Campeonato Paulista. Como o veterano Chicão precisará ser submetido a uma astroscopia no joelho esquerdo, desfalcando a equipe por aproximadamente um mês, Gil e Felipe já vislumbraram a possibilidade de jogar ao lado de Paulo André no início da Libertadores.
“Vamos travar uma briga sadia, com todo mundo fazendo o melhor pelo Corinthians”, discursou Gil, político.
Felipe seguiu a mesma linha de raciocínio: “Todos os nossos zagueiros têm qualidade. Quem entrar precisa fazer a sua parte, jogando cinco ou 90 minutos. Vamos dar o máximo”.
Além de Gil e Felipe, que foram titulares na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, o Corinthians tem o prata da casa Antônio Carlos para a reserva de Chicão e Paulo André, mais um habituado a frequentar o departamento médico. O clube cedeu Wallace para o Flamengo e ainda tenta viabilizar a contratação do badalado Dedé, do Vasco.
Por enquanto, Gil e Felipe evitam fazer pressão para jogar no princípio da Libertadores.
“É difícil responder quem estará em campo. Será uma boa dor de cabeça para o Tite”, sorriu o primeiro. “Vamos deixar isso para o treinador”, completou o segundo, também bem-humorado.
Teoricamente, Gil está na frente de Felipe na briga pela posição. O Corinthians investiu 3,5 milhões de euros (R$ 9,5 milhões) para tirá-lo do Valenciennes, da França, enquanto seu companheiro deixou o Bragantino há aproximadamente um ano para chegar ao Parque São Jorge.
“Já estou aqui há algum tempo e sempre treinei forte. Gosto de conversar com os meus parceiros e ver vídeos dos meus jogos para procurar corrigir os erros”, propagou Felipe, que antes não era visto como um defensor ideal para o esquema tático com dois zagueiros, e não três. “Já tinha até me esquecido disso. Estou adaptado a qualquer formação”, garantiu.
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