terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Para Guerrero após contratações, vai ser difícil ganhar do Timão em 2013

Guerrero não voltou das férias pós-Mundial deslumbrado com o feito do Japão. Herói da conquista fazendo os dois gols das vitórias por 1 a 0 sobre Al Ahly e Chelsea, o peruano se comporta com a simplicidade de um reserva. 

“Não mudou nada para mim”, disse o peruano em entrevista nesta terça-feira no Centro de Treinamento Joaquim Grava, a primeira em 2013.

O atacante parece mais ansioso do que realizado. Guerrero afirmou mais de uma vez nesta terça que ainda tem muito a conquistar no Corinthians, e o futuro planejado pelo clube dá a ele a esperança de que esse ano pode ser ainda melhor do que o anterior.

“Com as contratações que nós temos....É um time muito bom, com muita qualidade e vai ser difícil ganhar da gente”, declarou. “O Pato é um jogador com muita qualidade, jogou no Milan muito tempo, na seleção. Também tem o Renato Augusto. Joguei contra ele no Bayer Leverkusen. Foram muito boas as contratações que fez o time. Vai ficar mais forte e não vai ser fácil para ninguém”, acrescentou, sem citar ainda o zagueiro Gil, ex-Valenciennes, da França.

“Com certeza o Corinthians pode fazer um 2013 melhor que 2012. TenReuters

Guerrero em ação no Mundial de clubes
ho a confiança e a certeza de que a gente pode conseguir isso. Por que não?” 

Guerrero confia que os novos reforços vão incorporar a filosofia de Tite. O treinador costuma privilegiar aqueles que vão melhor nos treinos e nos jogos, sem ter medo de deixar na reservas nomes já consagrados. 

Os novatos vão estar preparados para ficar no banco no início, pensa o peruano, que também passou por essa situação em sua chegada no ano passado.

Alexandre Pato, contratado por R$ 40 milhões do Milan, por exemplo, pode ter que disputar posição com Jorge Henrique, Emerson e Guerrero. 

“Temos que ter uma boa preparação, seguir jogando com a mesma força. Todos marcam e todos jogam, como pede o treinador Tite. E temos que ter a mesma humildade. Todo time tem que trabalhar muito para estar entre os titulares. A concorrência cresceu e agora tem que trabalhar muito. Vai ser muito melhor para o Corinthians, para ficar mais forte. Tem que entender que o processo é devagar como eu tive.”

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