Os titulares do Corinthians participaram de um treino físico dos menos interessantes. A turma que começou a trabalhar no último dia 14 apenas correu em volta do gramado, mas foi atentamente observada pelos brilhantes olhos de Antonio, de dez anos.
Vestido com a camisa da seleção de seu país, o garoto peruano ganhou atenção especial de Paolo Guerrero, com quem tirou uma foto. Seu pai, Fabrizio Paredes, pediu autorização ao clube para promover o encontro e viu orgulhoso o abraço do menino no centroavante.
Vestido com a camisa da seleção de seu país, o garoto peruano ganhou atenção especial de Paolo Guerrero, com quem tirou uma foto. Seu pai, Fabrizio Paredes, pediu autorização ao clube para promover o encontro e viu orgulhoso o abraço do menino no centroavante.
“O Guerrero foi muito legal, muito simpático”, vibrou Antonio, que não se limitou ao contato com o herói do Mundial. “Ele veio para ver o Guerrero, mas agora já está querendo falar com o Emerson, com o Cássio. Está todo feliz”, comentou Fabrizio.
A visita não deverá ser muito bem recebida em Santos, onde moram os peruanos. Antonio defende a equipe sub-11 do Santos, mas não faz a menor questão de demonstrar um carinho maior pelo clube da Vila Belmiro ou fingir que é fã de Neymar: “Não, Guerrero”.
Seu pai está louco para colocá-lo no Corinthians. O problema é a concorrência para entrar nos times de base da agremiação do Parque São Jorge. A dificuldade é bem maior do que a encontrada em Uganda, última parada de uma família com passagens em várias partes do mundo.
“Como eu trabalho com exportação, ficamos na África quatro anos. Lá, ele era o melhor, muito mais técnico do que os meninos. Aqui tem mais meninos de qualidade, mas ele joga bem”, afirmou Fabrizio, fazendo a propaganda do pequeno meia-atacante.
Antonio é de Lima e não torcia pelo Alianza, clube formador de Guerrero. Fã do Universitario, ele cedeu faz tempo a maior parte de seu coração ao Corinthians, clube de sua mãe, brasileira. “Não foi por causa do Guerrero, não. Eu já era Corinthians. Eu sou Corinthians”, repetiu.
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