Licenciado das funções de vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg continua acompanhando a rotina do clube, mas como torcedor.
Na noite desta segunda-feira, o dirigente compareceu ao lançamento do livro “Bicampeão do mundo”, que retrata em imagens o torneio vencido pelo clube no Japão, de autoria do fotógrafo Daniel Augusto Jr. Fazendo mistério ao comentar sua saída repentina do Timão.
Rosenberg encabeçou, junto de Mário Gobbi, atual presidente do Corinthians, a chapa Renovação e Transparência. Ambos ganharam o apoio de Andrés, que mais tarde se tornaria diretor de seleções da CBF.
Bem humorado, Rosemberg disse que sua função agora é comparecer às partidas. E já vislumbrou um possível tri mundial do clube, no fim do ano, no Marrocos.
– O nome da nossa chapa era Renovação e Transparência. Assim como o Andrés, eu também vi a hora de passar o bastão. Trata-se de um processo inteligente de gestão, onde isso acontece. Agora eu tenho mais é que torcer, ir aos jogos e viajar para o Marrocos. Tudo com a família – afirmou.
Peça importante na atual revolução do clube, principalmente na área de marketing esportivo, o dirigente se indispôs com algumas organizadas em diversos momentos. Diretor de marketing na gestão de Andrés, que durou de 2007 a 2012, ele ouviu cânticos que pediam sua saída no estádio do Pacaembu. Pivô do projeto que criou camisas na cor roxa para o Timão (camisa que mais rendeu dinheiro até hoje nos cofres do clube), foi criticado pelos mais tradicionais. Mesmo na comemoração do Mundial de Clubes, em dezembro do ano passado, Rosenberg acabou xingado.
Satisfeito com o trabalho que vem sendo desenvolvido pela diretoria do Corinthians como um todo, o vice-presidente exaltou as transformações pelas quais o futebol brasileiro vem passando e não poupou elogios a Ivan Marques, seu sucessor no departamento de marketing. Rosenberg acredita que o novo diretor soube explorar bem a chegada de reforços, especialmente a de Zizao, e as campanhas desenvolvidas para atrair torcedores.
– No Corinthians sempre há uma pressão grande. Assinamos com um banco, nosso contrato com a Nike é o maior do Brasil. Nosso marketing está maravilhoso, é a melhor equipe do país. Tem um diretor que realmente entende do assunto. O futebol por aqui (Brasil) está mudando, são outros tempos – analisou.
O acordo do Timão com sua fornecedora de material esportivo é válido até 2022. Através dele, o clube fatura cerca de R$ 30 milhões por ano, mesmo valor que recebe da Caixa Econômica Federal, seu patrocinador máster, com quem tem compromisso até 2014.
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