sábado, 3 de novembro de 2012

Em casa se recuperando da cirurgia o lateral Denner, promete torcer muito do sofá de casa junto com familiares.

Além das sessões diárias de fisioterapia no CT Joaquim Grava, Denner busca motivação e distração, enquanto se recupera de uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito.

Revelado na base do Corinthians e reserva imediato de Fábio Santos, o jogador se entristece ao falar do torneio, principalmente por saber das reais chances que tinha de ao menos ser inscrito. Após encarar outras lesões na temporada, ele se machucou logo na sua estreia como titular. 

Um choque aos 2 minutos do primeiro tempo contra o Bahia, no último dia 20, acabou com as suas esperanças.

– Na hora, eu já pensei no Mundial. Veio tudo na cabeça. Logo na minha estreia, com dezembro aí... Pensei no Paulista também. Sei que os titulares vão voltar no meio, eu iria ter mais chances. Sabia que era a minha hora! – contou, de cabeça baixa.

Na hora do choque, você já pensou em algo mais sério?

Senti uma dor, mas pensei que não era nada demais. Tentei continuar, mas quando dei o pique veio a dor maior. Aí pensei comigo que não dava. Saí andando e a dor não era insuportável. No vestiário ficou forte, não dava para pisar.

E no vestiário, qual foi a reação dos demais jogadores?

Esse grupo é muito unido. Não teve um que não foi lá me dar uma força, um abraço... No intervalo mesmo queriam saber de mim. Todos passaram, até o Tite. No fim do jogo ele me deu um abraço forte.

Os seus quase dez anos de Corinthians o motiva. Desde os nove no Parque São Jorge, ele acredita que, até o meio de 2014 (fim de seu contrato), ainda terá tempo para mostrar serviço e se firmar no clube de coração. O suor respingado no rosto durante a entrevista mostra nervosismo, principalmente ao falar das dores no joelho que ainda incomodam. Deitado no sofá de perna esticada, ele só caminha de muletas para dormir ou ir se tratar no CT.

Desde a saída de Ramon para o Flamengo, após a Libertadores, o camisa 16 acreditava que poderia aparecer mais. Agora, teme perder o espaço que conquistou no grupo.

– Vão precisar de alguém para substituir o Fábio. Não dá para improvisar mais seis meses. O que tiver de ser, vai ser. É esperar... – afirma.

Sobre o Mundial que você vai perder como se sente?

- Vou torcer muito daqui. Isso chateia, mas vai vir todo mundo para cá. Minha família inteira é corintiana. Tenho poucos parentes que torcem para rivais. Todos já falaram que vão assistir e torcer aqui.
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