A contratação do zagueiro Anderson Polga pôs um fim à procura do Corinthians por reforços para o Mundial de Clubes. O diretor adjunto de futebol, Duílio Monteiro Alves, explicou que a comissão técnica está satisfeita com o atual elenco e, por isso, apenas a oportunidade de um grande negócio poderia fazer o clube se reforçar com mais alguém.
“Não tem carência, o Tite já nos passou que está satisfeito com o grupo. Tinha a carência de zagueiro experiente, mas não em outras posições. Claro que o Corinthians é grande e está de portas abertas para grandes jogadores daqui para frente, mas acredito que não existe mais a possibilidade”, afirmou.
Aos 33 anos, Polga acertou com o Corinthians apenas até dezembro, com possibilidade de renovação por mais uma temporada. O atleta chega para suprir as saídas de Leandro Castán e Marquinhos para a Roma.
No momento, a posição em que Tite ainda demonstra maior dificuldade é a lateral esquerda, que tem Fábio Santos como titular absoluto e incontestável. O problema é quando o atleta está fora, pois o substituto imediato, o garoto Denner, ainda não conseguiu se firmar e está no departamento médico.
A falta de uma opção fez Fábio Santos emendar 17 jogos consecutivos, mesmo reclamando de cansaço. Porém, a diretoria tem confiança no jogador formado nas categorias de base e ainda aponta para alternativas de improvisação, como Weldinho e Chiquinho.
As inscrições para o Mundial terminam três meses antes do torneio. Por isso, o tempo é curto por reforços para o torneio. Além disso, a janela de transferências internacionais está fechada. Anderson Polga só pôde ser contratado porque encerrou seu vínculo no Sporting Lisboa no primeiro semestre. Mas estes casos são raros.
A dificuldade também existe na Série A, pois apenas atletas com menos de sete jogos podem se transferir para outras agremiações. Desta forma, o único mercado que resta é da Série B. Por isso, Duílio Monteiro Alves explicou que eventuais reforços seriam com vistas apenas para a próxima temporada, provavelmente de atletas desconhecidos, como foi o caso de Chiquinho, que estava no Ipatinga.
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