terça-feira, 12 de junho de 2012

Nos momentos de maior pressão, Emerson não se esconde.

– Joga a bola em mim. Pode tocar para mim que eu vou partir para cima – afirmou o camisa 11 do Corinthians para os companheiros em jogos decisivos desta temporada.

A característica foi se moldando ao longo da carreira. Deixou a infância pobre de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, para fazer teste no São Paulo, ainda passou por Japão, Emirados Árabes Unidos, França, Qatar, até chegar ao Timão já consagrado.

Aos 33 anos, tem no currículos títulos por quase todos os clubes que defendeu. No Brasil, é tricampeão brasileiro nos últimos três anos (Flamengo, Fluminense e Corinthians).

– Por onde passou, ele marcou, foi campeão. A estrela é muito grande, é gigante – afirmou o irmão Claudio Passos de Albuquerque, apostando em Sheik como “o cara” do título inédito da Libertadores para o Timão.

– No nosso grupo temos muitos jogadores que podem decidir uma partida. Eu gosto de jogo assim. Jogador que não se sentir feliz em decisões, que vá embora. Pode pendurar a chuteira – declarou Sheik.

Apesar de vencedor, o corintiano nunca foi exaltado no cenário nacional, principalmente por ter passado a maior parte da carreira no exterior. Sem esperança de defender a Seleção Brasileira, chegou a naturalizar-se cidadão do Qatar para defender a seleção nacional.

Neymar, por sua vez, é apontado como o sucessor dos grandes craques do país. Algo que é reconhecido pelo rival de amanhã à noite.
– O Neymar pode eliminar o Corinthians. As qualidades dele podem desequilibrar. Todo clube que deseja vencer o Santos, sem hipocrisia, tem que marcá-lo. Ele joga muito, pode acabar com o nosso sonho em minutos – ressaltou Sheik.

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