Mesmo depois do título da Libertadores, o Corinthians ainda não conseguiu um patrocínio para ocupar o principal espaço em seu uniforme. Mas, pelo menos no discurso, os dirigentes do departamento de marketing tentam passar tranquilidade sobre o problema para encontrar novos parceiros. Segundo eles, os R$ 23 milhões anuais obtidos pelo rival São Paulo recentemente podem ser superados com facilidade.
– Ter o parâmetro de mercado de um concorrente fica até mais fácil para nós compararmos nosso tamanho, capacidade de entrega e exposição. Se o preço é X e você tem uma capacidade de entrega Y, a nossa exposição é muito maior. Acaba ajudando. Posso assegurar que o nosso número continua muito superior a isso – afirmou o diretor de marketing do Timão, Ivan Marques.
O Corinthians está sem um patrocínio máster desde o fim de abril, quando venceu o contrato com a Hypermarcas. A ideia alvinegra era obter um novo contrato por cerca de R$ 50 milhões por ano. No entanto, o máximo que o clube conseguiu foram acordos pontuais, principalmente durante o mata-mata da Libertadores. Mesmo sem essa receita, os dirigentes garantem que a situação do cofre alvinegro é sadia.
– Se você está numa sangria desatada, você aceita (um valor menor). Para sustentar os filhos nós fazemos qualquer negócio. Se a situação financeira está tranquila não é você que vai desvalorizar o seu patrimônio. Melhor um passarinho voando do que um “passaralho” na mão – afirmou o vice-presidente Luiz Paulo Rosenberg.
O Corinthians vem exibindo na parte frontal e das costas da camisa a marca de uma empresa que faz campanhas promocionais, neste caso voltada para levar torcedores ao Japão no Mundial de Clubes. O acordo dura até o fim de setembro. O Timão corre ainda para tentar fechar um novo contrato com outro grupo para a reta final do Brasileirão e os dois jogos do torneio internacional.
– Acreditamos que, em breve, poderemos ter alguma coisa boa anunciada. Estamos trabalhando forte e com boas perspectivas. Nosso horizonte é de outubro até o Mundial – finalizou Marques.
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