Se um dia já foi criticado pela torcida, Danilo caiu nas graças da Fiel na temporada ao marcar gols importantes (foram 11 ao todo), assumir uma liderança e ser decisivo no título da Libertadores.
Candidato a ídolo, pode dar um grande salto rumo a essa condição caso, neste domingo, ajude diretamente a “empurrar” ainda mais o rival Palmeiras para baixo da tabela, em clássico no Pacaembu, isso porque, há dez anos, quando ainda começava a se destacar no Goiás, o atual camisa 20 do Timão não mediu esforços para atrapalhar a busca do Verdão pela sobrevivência na Série A. Em jogo pela 15 rodada, em 10 de outubro daquele ano, criou várias jogadas de perigo e “acabou com o jogo”.
Apesar de não ter feito gols – parou na trave e quase fez outro em chute de longe –, foi fundamental para frear a reação do Verdão, que vinha de quatro jogos invicto. A partir dali, o hoje rival somou 12 pontos nos últimos oito jogos, acabou o campeonato na vice-lanterna e teve de disputar a Série B em 2003. Já o Esmeraldino, que também corria perigo, terminou a três pontos do G8.
– Isso é coisa do futebol. O Palmeiras estava lá em baixo também, como hoje. Mas é uma grande equipe e tem todas as condições de sair de lá – comentou o meia de 33 anos, único do time que os enfrentou em 2002.
Um carrasco de palmeirenses? Mais ou menos. Afinal, desde 2010 no clube alvinegro, Danilo ainda não marcou nenhum gol contra o rival preferido da torcida. O Dérbi desta tarde, portanto, aparece como a chance de desencantar e de marcar aquele gol que, há uma década, em Goiânia, acabou parando na trave.
– Espero que possa sair esse gol agora, depois de 10 anos. Mas o importante é vencer. Se eu ajudar com uma jogada ou uma assistência que mate o jogo, já estará bom também.
Que mate o jogo e a esperança dos rivais. É o que pede a torcida.
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